As Olimpíadas de Tóquio começam este mês e 48% dos atletas são mulheres, segundo o Comitê Olímpico Internacional. Apesar do medo da pandemia da Covid-19, o Brasil está chegando com diversos talentos para trazer medalhas para o país.
Com nomes consagrados e novos, as Olimpíadas de Tóquio reforçam o poder das mulheres nos jogos, seja nas novas modalidades do surf e do skate, como nos antigos, como futebol e ginástica, as brasileiras estão animadas para mostrar toda a força nos esportes.
Pensando nisso, o iG Delas fez uma lista com atletas para conhecer melhor e acompanhar nos Jogos Olímpicos, torcendo muito para que conquistem o ouro olímpico. Confira os nomes de 10 feras em suas modalidades.
1 - Rayssa Leal - Skate
Com apenas 13 anos de idade, a maranhense Rayssa Leal é um dos nomes mais fortes para defender o Brasil na modalidade do skate. Aos seis anos, ela ganhou o primeiro skate e começou a carreira no esporte, sendo apelidada de 'Fadinha do Skate', nome que hoje ela prefere não utilizar.
Ela ganhou destaque no mundo do skate depois de ser campeã da etapa de Los Angeles da Street League Skateboarding (SLS), vice-campeã mundial de Skate Street e campeã brasileira na modalidade street em 2019, com apenas 11 anos.
2 - Silvana Lima - Surf
A cearense Silvana Lima é uma das maiores no surf. Oito vezes a melhor surfista brasileira, ela está competindo desde 2006. Silvana sofreu com lesões no joelho, falta de patrocínio e inclusive a venda de uma cobertura e um carro para voltar a competir. Em 2016, ela conseguiu voltar para a elite do surf, mas sofreu outra lesão em 2018, voltando para as competições em abril de 2020.
Apesar das situações, Silvana está confiante para conquistar o ouro para o Brasil. A última conquista da surfista foi na última etapa da World Surf League, campeonato mundial de surf, em que, apesar do medo de lesão, ela conqusitou a vaga olímpica.
3 - Tatiana Weston-Webb - Surf
Apesar de nascida em Porto Alegre, Tatiana tem dupla nacionalidade, estadunidense e brasileira, por ter crescido desde os dois meses de idade no Havaí, nos Estados Unidos. Apesar disso, Tatiana defende o Brasil no surf desde 2018, quando mudou de nacionalidade nas competições.
Tatiana tem quatro títulos no surf e, junto com Silvana, está pronta para as Olimpíadas. Na elite do surf, ela é uma das mais respeitadas, por ser campeã do WQS, divisão de acesso do surf mundial em 2015 e, em 2016, ganhou seu primeiro evento no WCT. Em 2019, ela conquistou a vaga para os Jogos Olímpicos.
4 - Formiga - Futebol
Recordista em participações nas Olimpíadas, Miraildes Maciel Mota, ou Formiga para os fãs, vai para a sétima Olimpíada seguida. Com 43 anos, a meia-campista não deixa a idade abater e vai trazer experiência para a seleção olímpica. Ela já foi vice-campeã nas Olimpíadas com o Brasil e também vice-campeã mundial.
Hoje, ela joga pelo São Paulo FC, mas passou pelo Paris Saint-Germant e outros 14 clubes de futebol. A baiana é também a única futebolista, entre homens e mulheres, com maior números de jogos pela seleção brasileira.
Você viu?
5 - Fê Garay - Vôlei
Experiente em olimpíadas, a gaúcha Fê Garay tenta conquistar o segundo ouro em olimpíadas. Ponteira, Fê tem muita responsabilidade na seleção, já que ela deve ter a habilidade de receber a bola, defender e também atacar. Ela já conquistou o ouro em 2012, nas Olimpíadas de Londres.
6 - Bárbara - Futebol
A goleira pernambucana de 32 anos está pronta para a terceira Olimpíada. Bárbara, que ganhou a prata em 2008, é destaque na seleção por fazer defesas difíceis e também participar de jogadas importantes. Além disso, foi destaque nas Olimpíadas do Rio, fazendo as defesas difíceis quando as jogadoras da zaga falhavam. Ela já jogou quatro Copas do Mundo feminina.
Além disso, Bárbara conquistou duas medalhas de ouro em Pan-Americanos, uma no Rio de Janeiro, outro em Toronto. Jogando pelo Avaí/Kindermann, de Santa Catarina, ela é estrela. Apesar de o time ser pequeno, ela foi eleita a quarta melhor goleira do mundo pela Federação Internacional de História e Estatísticas do Futebol (IFFHS) em 2016.
7 - Nathalie Moellhausen - Esgrima
Como Tatiana Weston-Webb, Nathalie Moellhausen tem dupla cidadania. Ela é ítalo-brasileira, por nascer em Milão, mas ser filha de Valeria Ferlini, estilista também ítalo-brasileira. Apesar de ter uma carreira estável como italiana, em 2014 ela decidiu mudar e defender o Brasil nas competições.
Ela recomeçou a carreira e em 2015, conquistou o primeiro ouro do Brasil em um campeonato mundial, em Budapeste. Já no Pan-Americano, ela conquistou o bronze em Toronto. Nos Jogos Olímpicos de 2016, ela fez um feito inédito para o Brasil, chegando nas oito melhores do mundo e hoje é uma das maiores esgrimistas da América Latina.
8 - Flávia Saraiva - Ginástica Artística
Com 21 anos, a carioca Flávia Saraiva é uma grande promessa para os jogos de 2021. Aos 15 anos, no Pan-Americano de Toronto, ela conquistou a medalha de bronze tanto na modalidade de equipes, quanto individual. Talento promissor, Flávia na estreia nas Olimpíadas de 2016 ficou em quinto lugar individualmente e em oitavo em equipes.
Por causa da Covid-19, ela quase deixou de competir. Em dezembro de 2020, ela e a também atleta Rebeca Andrade positivaram para a doença, mas se recuperaram e agora seguem nos treinos físicos para os Jogos Olímpicos.
9 - Ana Marcela Cunha - Maratona Aquática
Maior nadadora do mundo em águas abertas por seis vezes, a baiana Ana Marcela Cunha treina forte para as Olimpíadas. Ela, que conquistou ouro no Campeonato Mundial de Esportes Aquáticos de 2019 nas competições de 5 e 25 km, é promessa para os jogos, já que nas Olimpíadas de 2016 acabou em décimo lugar por um problema na alimentação.
Treinando em Santos, São Paulo, a atleta se preparou para as Olimpíadas de 2020 e mostrou o resultado tanto no campeonato mundial, como nos Jogos Pan-Americanos de Lima 2019, Ana conquistou a primeira medalha de ouro do Brasil na prova de 10 km em Pan-Americano.
10 - Mayra Aguiar - Judô
Primeira brasileira a ganhar duas medalhas olímpicas no judô, a gaúcha Mayra Aguiar pode dar trabalho às adversárias no judô meio-pesado. Ela foi bronze em 2016 e 2012, além de ser campeã mundial em 2017 e 2014 e também campeã no Pan-AmericanoPan-AmericanoPan-Americano de 2019.
Aos 29 anos e apoiada pelas Forças Armadas , a terceiro-sargento se prepara para ganhar a medalha de ouro. Mayra, em 2010, foi considerada a atleta da década pela Federação Gaúcha de Judô.