Países vão contra a UE e visam endurecer as leis
O Globo
Países vão contra a UE e visam endurecer as leis

Buscando recrudescer as leis contra direitos de minorias no país, a câmara baixa do parlamento polonês votou a favor de um projeto de lei conhecido como "Sim à Família, Não ao Gênero", proposto por uma coalizão liderada pelo instituto ultraconservador Ordo Iuris.

O documento defende a visão conservadora de família como "a união entre um homem e uma mulher", defende a vida da criança "antes e depois do nascimento" e dá aos pais o direito à educação dos filhos resguardando suas convicções, principalmente morais e religiosas.

A aprovação do projeto, que segue agora para consideração pela Comissão Parlamentar de Relações Exteriores e para a Comissão de Justiça e Direitos Humanos do país, levaria à retirada da Polônia da Convenção de Istambul, tratado europeu que busca combater a violência doméstica e contra as mulheres Há alguns dias, a Turquia se tornar o primeiro país a revogar o compromisso, assinado pela União Europeia (UE) em 2017.

A decisão é mais uma de uma série de desafios lançados pelos dois países à UE, que pode aplicar sanções contra Estados-membros que não resguardem seus valores democráticos ainda este ano, como foi informado em março pela vice-presidente de valores e transparência da Comissão Europeia, Věra Jourová.

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