A vida da professora e advogada Mariana Maduro, de 33 anos, virou de ponta cabeça depois que descobriu que um vídeo dela praticando ioga estava circulando nas redes sociais de forma maldosa. A gravação na Lagoa Rodrigo de Freitas, no Rio de Janeiro, foi feita por dois homens e um deles faz gestos de cunho sexual enquanto falam sobre as mulheres.

Mariana Maduro falou sobre vídeo polêmico
Reprodução/Globo/Instagram
Mariana Maduro falou sobre vídeo polêmico

A conversa que gerou revolta em Mariana foi registrada por Ricardo Roriz junto com um amigo, identificado por enquanto apenas como ‘Celsão’. Eles gravam e comentam as acrobacias feitas pela professora e a amiga e depois postaram nas redes sociais.

No vídeo, Celsão diz: “Ela está plantando bananeira? Vê, vê, vê”. Ricardo comenta: “Você fica disfarçando. Vai botar a água ali e ficar fingindo. Celsão, você não vale porr* nenhuma. Olha lá, o que é um velho tarado. Celsão, você e o maior voyeur [pessoa que sente prazer e ver outras tendo relações sexuais]”. Fazendo um gesto obsceno, Celsão responde: “Eu gosto pra ‘blau blau blau’”.

Mariana Maduro e amiga fazendo ioga
Reprodução
Mariana Maduro praticando ioga

Em entrevista ao 'G1', Mariana contou que ficou em choque quando viu o vídeo nas redes sociais de Ricardo, que soma mais de 300 mil seguidores. “Quando eu cliquei, eu só comecei a vomitar, não conseguia parar de vomitar. A cena é muito grotesca, muito violenta. Vendo aquilo, os comentários. Com eu sou advogada, eu pensei: ‘preciso ter o mínimo de pensamento cognitivo para salvar esse vídeo, printar esses comentários horrorosos’. Porque isso não pode ficar desse jeito. Uma pessoa não pode me expor dessa forma. Eu compartilhei com minha amiga e ela também ficou assustada.”

Rapidamente, a professora foi 12ª DP (Copacabana) e fez um registro por perturbação da tranquilidade e garantiu ao 'G1' que vai processar Ricardo e o amigo na espera cível e criminal. Ambos foram chamados a delegacia para depor, mas o tal Celsão não foi encontrado. Ricardo apagou a postagem e não quis comentar o caso.

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