Larissa fez B.O. e relatou o acontecido em todas as suas redes sociais.
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Larissa fez B.O. e relatou o acontecido em todas as suas redes sociais. "Denunciem, não se calem", incentiva

Na segunda-feira (6), Larissa Almeida denunciou em sua conta no Twitter o assédio que sofreu de um homem no trem da Supervia, na Baixada Fluminense. O homem teria se sentado na frente dela e se masturbado, mas Larissa reagiu e gritou para que ele parasse, tirou fotos e gravou os vídeos que foram postados em sua rede social. Larissa também gravou um IGTV falando sobre o caso.



A história repercutiu e fez com que Larissa fosse convidada para o programa "Encontro" da TV Globo na manhã desta quarta-feira (8) para falar sobre o ocorrido. No programa, Larissa narrou a história com detalhes, explicando que o homem sentou na sua frente e ficou encarando as suas pernas e começou a se masturbar, até que ela reagiu e teve a ideia de gravar com o celular.

“Não tive ajuda alguma de ninguém. As pessoas só olhavam. Quando eu estava esgotada, a gente praticamente chegando à estação de Engenheiro Pedreira, o trem estava ruim, deu uma parada. Falei: 'não dá mais pra mim, tenho que sair daqui'. Foi quando eu saí e fui para o outro vagão“ , contou no programa. 

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Não se calem!!!

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Quando chegou no outro vagão, as pessoas a avisaram que o homem tinha ido atrás dela e estava no mesmo vagão, foi quando ela decidiu descer do trem e ir para a Delegacia fazer o Boletim de Ocorrência. “Chegando no DPO, o policial falou que eu não ia conseguir fazer o boletim porque tinha que fazer on-line. Eu falei que estava sendo seguida. Saí de lá frustrada”, relatou.

Segundo a moça, o policial só levou a sério sua denúncia quando um amigo dela foi conversar com o assediador, que estava do lado de fora da delegacia e acabou gerando uma confusão.

" Falei pro meu amigo: 'é ele'. Meu amigo chegou e perguntou: 'o que aconteceu?'. Ele falou para o meu amigo assim: 'nós somos homens, é isso que a gente faz'. Ele assumiu o que ele tinha feito. Quando o policial que me atendeu viu essa confusão, porque meu amigo foi pra cima dele, foi enquadrar o rapaz que me assediou e colocou ele dentro do DPO”.

Larissa ainda desabafou que está com o psicológico muito abalado, com dificuldades para comer e dormir por conta da sensação de medo. “Eu ainda não consegui ir para casa. Minha filha tem onze meses. Não consegui ficar sozinha com ela, preciso de ajuda, não estou dormindo. Meu esposo, minha família estão o tempo todo do meu lado. [...] Mesmo assim, não estou me calando”, finalizou.


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