O polêmico pastor Joshua Harris ficou famoso no fim dos anos 1990 quando lançou o livro ‘I Kissed Dating, Goodbye’ ( Eu Beijei o Namoro, Adeus em tradução livre), uma obra que criticava o sexo antes do casamento e a homossexualidade. Um ano depois da publicação do livro, o ex-pastor se casou com Shannon Bonne uma escritora americana.

O ex-pastor Joshua Harris diz ter entendido que não se identifica mais com o cristianismo
reprodução/ joshuaharris.com
O ex-pastor Joshua Harris diz ter entendido que não se identifica mais com o cristianismo

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22 anos depois dos acontecimentos que o deixaram famoso na mídia americana, Joshua Harris voltou aos holofotes ao anunciar o fim de seu casamento com Shannon. O ex-pastor publicou na semana passada que estaria dando fim ao relacionamento de 21 anos.

Na última terça-feira, Harris retornou ao Instagram para se desculpar com o público LGBTI+ por seu livro de 1997 e dizer que não se considera mais cristão.

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"Para a comunidade LGBTQ +, quero dizer que sinto muito pelos pontos de vista que ensinei em meus livros e como pastor em relação à sexualidade. Lamento ficar contra a igualdade no casamento, por não afirmar você e seu lugar na igreja, e por de qualquer maneira que minha escrita e fala contribuíram para uma cultura de exclusão e fanatismo. Espero que você possa me perdoar ", escreveu.

“Sofri uma grande mudança em relação à minha fé em Jesus. A frase popular para isso é ‘desconstrução’, a frase bíblica é ‘caindo’. Por todas as medidas que tenho para definir um cristão, eu não sou cristão”, continuou.

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O relato de Harris continua no Instagram com muitas ponderações da vida. No fim ele conclui “tudo ficará bem e todo tipo de coisa ficará bem”. Confira abaixo o post do ex-pastor nas redes sociais.

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My heart is full of gratitude. I wish you could see all the messages people sent me after the announcement of my divorce. They are expressions of love though they are saddened or even strongly disapprove of the decision.⁣⁣ ⁣⁣ I am learning that no group has the market cornered on grace. This week I’ve received grace from Christians, atheists, evangelicals, exvangelicals, straight people, LGBTQ people, and everyone in-between. Of course there have also been strong words of rebuke from religious people. While not always pleasant, I know they are seeking to love me. (There have also been spiteful, hateful comments that angered and hurt me.)⁣⁣ ⁣⁣ The information that was left out of our announcement is that I have undergone a massive shift in regard to my faith in Jesus. The popular phrase for this is “deconstruction,” the biblical phrase is “falling away.” By all the measurements that I have for defining a Christian, I am not a Christian. Many people tell me that there is a different way to practice faith and I want to remain open to this, but I’m not there now.⁣⁣ ⁣⁣ Martin Luther said that the entire life of believers should be repentance. There’s beauty in that sentiment regardless of your view of God. I have lived in repentance for the past several years—repenting of my self-righteousness, my fear-based approach to life, the teaching of my books, my views of women in the church, and my approach to parenting to name a few. But I specifically want to add to this list now: to the LGBTQ+ community, I want to say that I am sorry for the views that I taught in my books and as a pastor regarding sexuality. I regret standing against marriage equality, for not affirming you and your place in the church, and for any ways that my writing and speaking contributed to a culture of exclusion and bigotry. I hope you can forgive me.⁣⁣ ⁣⁣ To my Christians friends, I am grateful for your prayers. Don’t take it personally if I don’t immediately return calls. I can’t join in your mourning. I don’t view this moment negatively. I feel very much alive, and awake, and surprisingly hopeful. I believe with my sister Julian that, “All shall be well, and all manner of thing shall be well.”

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