Sara Eisenman tem 43 anos de idade, mas foi aos 21 que seus primeiros fios grisalhos começaram a aparecer. Na época, a neurocientista e escritora do Arizona, nos Estados Unidos, ficou assustada e passou a tingir os cabelos brancos a cada duas semanas — rotina que seguiu por 16 anos, até começar a ver os fios como uma "coroa" sobre a cabeça. 

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Sara Eisenman começou a ter cabelos brancos aos 21 anos de idade, mas só parou de tingi-los 16 anos depois, aos 37
Reprodução/Instagram/saraissilver
Sara Eisenman começou a ter cabelos brancos aos 21 anos de idade, mas só parou de tingi-los 16 anos depois, aos 37




Ao Metro UK , Sara conta que se sentiu "mortificada" com a ideia das pessoas verem que ela tinha cabelos brancos  sendo tão jovem. "Meu cabelo ficou quase inteiramente branco, literalmente, da noite para o dia. Um dia, eu me vi no espelho e descobri que os fios grisalhos estavam emergindo do couro cabeludo. Fiquei muito surpresa porque era um momento em que eu deveria estar no auge da juventude", disse. 

Para disfarçar, ela começou a usar produtos que cobrissem a raiz do cabelo. "Fazia isso a cada duas semanas com uma série de produtos — tintura em pó, bastão... Eu não podia me dar ao luxo de ir a um salão, então usava uma tinta barata em casa." 

Essa rotina mudou aos 37 anos, quando teve sua primeira filha, Naomi. "Cheguei a tingir os fios horas antes de entrar em trabalho de parto para que todos que fossem visitar o bebê vissem uma mãe com um cabelo preto recém-tingido e sem raízes reveladoras." 

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Depois que se tornou mãe, ela percebeu que há "coisas muito mais importantes na vida" e que vão muito além de ter ou não cabelos grisalhos. Foi aí que decidiu parar de tingir e começou um processo de autoceitação para assumir o visual. 

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Sara se tornou inspiração por causa dos cabelos brancos


Sara conta que assim que contou para outras mulheres a decisão de aceitar os grisalhos , foi criticada e recebeu comentários sobre "ficar parecendo uma bruxa" com o cabelo natural. O visual, porém, foi bem recebido pelo marido, familiares, amigos e também no Instagram, onde ela já acumula 11 mil seguidores. 

"A resposta está sendo extremamente positiva.  Eu literalmente sinto como se eu fosse uma libertação ambulante andando na forma humana e meu cabelo é uma coroa sobre minha cabeça que diz quem eu sou e mostra o processo que foi me tornar quem sou."

Aceitar os cabelos brancos também fez com que ela inspirasse outras pessoas, em especial as mulheres que passam pela mesma questão . "Eu vejo muitas mulheres responderem à essa energia e é como ar fresco e celebração. A vida é cheia de dias bons por causa disso tudo."

Ela afirma que hoje se sente mais "sexy e poderosa" do que nunca. "O empoderamento , a confiança, a autenticidade e a liberdade da mulher sábia e mais velha é a pedra angular de uma sociedade saudável. Mais do que nunca, nossa sociedade está em extrema necessidade dessas mulheres encarnadas porque elas detêm a sabedoria do caminho a seguir", finaliza. 

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