Aos 29 anos de idade, a nova-iorquina Leah Stanley tem mais de 95 mil seguidores no Instagram. Com tanta visibilidade, ela quer encorajar outras mulheres a começarem suas próprias jornada a caminho da aceitação e abraçarem seus corpos como eles são.
Ao "Media Drum World", a influenciadora conta que era a única criança gorda em meio à quatro irmãs mais velhas e foi muito difícil chegar ao nível de aceitação sobre si mesma que tem hoje. Durante a infância, ela sofreu bullying na escola e, já adulta, precisou ouvir que deveria parar de comer porque estava promovendo um "estilo de vida não-saudável".
"Eu sempre fui diferente, sempre fui chamada de gorda pelas crianças na escola. Recebi incontáveis comentários e mensagens alegando preocupação com a minha saúde e estilo de vida. Já me falaram que eu deveria me suicidar e que deveria aprender a parar de comer", diz.
Segundo ela, esse tipo de comentário faz com exista uma autocrítica de vez em quanto, mas que, no fim das contas, não é o peso que a define e espera que outras mulheres pensem da mesma forma. "O que estou promovendo é amor e respeito, porque independente do tamanho das pessoas, elas merecem ser amadas e respeitadas. Não existe limite de peso para o respeito", diz.
Blogueira quer promover aceitação nas redes
Leah explica que esse propósito de promover positividade corporal vai além da própria jornada para se amar. "Eu quero quebrar padrões, viver feliz e empurrar os limites que foram criados pela sociedade e reforçados pela mídia. Quero ser um modelo, porque lembro que não tinha um quando estava crescendo. É muito importante ser essa pessoa para quem precisa, não apenas para mulheres e meninas, mas para qualquer um."
" Corpos como o meu precisam ser vistos e aceitos para que todos possam se sentir em casa em seus próprios corpos. Para que todos possam se sentir confortáveis o bastante para se vestir e viver como querem. Eu gosto de ter me aceitado porque posso viver livre."
A influenciadora conta que tudo faz parte de um processo e que, algumas vezes, vão haver recaídas. "É normal ter dias ruins e que vão parecer uma batalha. Às vezes eu acordo e troco de roupa quatro vezes porque não estou me sentindo bem e, no dia seguinte, vou vestir qualquer coisa e me sentir confiante comigo mesma."
Para ela, não é só o corpo que conta. A atitude também é uma parte importante dessa jornada, mas é preciso ter uma boa autoestima. "Minha atitude e personalidade fazem com que eu me sinta sexy e isso não é apenas por fora. Sempre fui muito confiante", relata.
Por isso, é importante que essa mensagem sobre aceitação seja compartilhada através das plataformas, em especial, nas redes. "Minha mensagem é sempre espalhar amor, felicidade e positividade. Quero inspirar e encorajar pessoas a descobrirem quem elas são e se tornarem a melhor versão de si mesmas", finaliza.