Muitos colégios têm um código de vestimenta rígido, mas a medida tomada pela Benjamin Stoddert Middle School, nos EUA, para punir uma aluna que quebrou esse código foi um pouco extrema: após ir à escola com uma calça jeans do tipo “distressed”, uma aluna foi forçada a cobrir os rasgos com fita adesiva.
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As normas da escola determinam que alunos e alunas não podem comparecer com shorts acima da altura do joelho nem usar qualquer tipo de calça com rasgos acima da altura do joelho - como estava usando a jovem.
O nome e o rosto da estudante não foram divulgados para não expô-la, mas em entrevista à “Fox News” ela detalhou o incidente: “Me disseram que os meus jeans eram inapropriados para a escola e uma das minhas professoras me disse que eu deveria ir buscar fita adesiva . Então fui pegá-la e a professora tentou colocá-la em mim. Ela disse para colocar bem apertado para não cair”.
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A mãe da aluna ficou indignada com o tratamento dado à filha. Nicole Williams, a mãe, contou ter ficado sabendo do incidente quando recebeu uma mensagem de sua filha falando que a fita adesiva que obrigaram-na a colocar estava fazendo sua pele arder e coçar.
“A ideia de que eles acharam ser uma boa ideia colocar fita em uma criança só porque veem pele à mostra...Eu acredito que eles deveriam ter me ligado primeiro e dado a ela a chance de mudar de roupa”, afirmou à emissora.
Resposta da escola
Procurada, a escola emitiu um comunicado reconhecendo ter errado ao não seguir o protocolo de, primeiro, ligar para os pais da aluna antes de fazê-la aplicar a fita adesiva na pele.
“Nossa prática é comunicar os pais antes, mas esse protocolo não foi seguido hoje e peço desculpas. A quantidade de fita usada foi excessiva e, infelizmente, a aluna teve uma reação alérgica. Eu tentei falar com os pais dela, mas sem sucesso. Minha primeira preocupação é com o bem-estar da aluna. Vou repassar os procedimentos com os funcionários para que, em próximas ocasiões, saibam lidar melhor com violações ao código de vestimenta da instituição”, admitiu o diretor, Marvin Jones.
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Ele ainda disse que em casos de um short ou calça inapropriadas, é política da escola primeiro verificar se alguém da família consegue levar uma muda de roupa para os estudantes. “Nesses casos, o aluno espera numa sala separada e não precisa fazer uso da fita. No caso dessa jovem, especificamente, depois de informada, a mãe nos ligou e pediu para levar outra roupa para a filha. Isso foi permitido e a jovem pode remover a fita”, finalizou.