Iluminação: a peça chave para qualquer ambiente
Por Brasil Econômico
(Por Heloisa Yamashiro) | 11/09/2019 22:20:03 - Atualizada às 12/09/2019 12:08:03Você já se deparou com um ponto de interrogação em uma loja de luminárias? Entender sobre o universo luminoso parece tarefa fácil. Mas um erro recorrente no processo de reforma ou construção é desconsiderar a questão da luminosidade ao conceber uma obra, projeto ou reforma.
Ao abordar o tema devemos levar em conta o uso de cada ambiente, as integrações visuais, os materiais e a complexidade da rede elétrica.
A coluna Dentro de Casa lista abaixo as dúvidas sobre iluminação mais comuns que as pessoas têm quando o assunto é lançar luz nos ambientes da casa ou do escritório:
1. Qual o tom da lâmpada escolher?
O tom da lâmpada é classificado conforme sua temperatura, baseada na radiação térmica de um corpo aquecido. As lâmpadas que variam entre 2700K e 3000K (branco morno ou branco amarelado), criam uma atmosfera mais aconchegante, ótima opção para salas e quartos. Já as lâmpadas de 4000K e 5000K (branco frio) ou mais de 6500k (quase azulado) são recomendadas para áreas de trabalho, cozinha e áreas de serviços.
2. Quais os tipos de iluminação?
Difusa: gera uma luminosidade suave, sem foco, com pouca sombra. Exemplo de uso: salas de tv e quartos
Direta: quando uma fonte luminosa emite aproximadamente 90% de luz para baixo. Exemplo de uso: mesas de trabalho
Dirigida: com foco direcionado a um ponto específico. Exemplo de uso: para realçar paredes ou elementos decorativos.
Indireta: em sua maioria, emite a luz para cima, refletindo no teto. Exemplos de uso: quarto
3. Qual tipo de luminária usar?
Plafons: fechados por vidro, acrílico ou tecido translúcido, são ótimas opções para espaços com baixo pé-direito (altura entre piso e teto até 2.40m) ou áreas reduzidas. Existem opções de embutir (no caso de o ambiente possuir rebaixo de forro) ou de sobrepor (pode no forro e na laje). Produzem uma luz difusa, que se dissipa pelo ambiente.
Spots ou projetores: são direcionais, utilizadas quando há o desejo ou necessidade de orientação ao objeto a ser iluminado. Normalmente, são embutidas em forro ou em trilhos.
Arandelas: fixadas em paredes internas ou externas, normalmente emitem luz difusa e ou indireta. Alguns modelos produzem luzes diretas. A coluna Dentro de Casa recomenda que o foco seja direcionado ou para o piso ou para o teto.
Lustres ou pendentes: opções muito utilizadas em mesas de jantar ou em ambientes com pé-direito mais alto, os modelos costumam ter a distância do teto regulada e emitem diversos efeitos luminosos.
Dicas da Helô: que tal ousar e utilizar pendentes em detalhes como acima de bancada de lavabo ou nas laterais da cama, acima do criado-mudo? E um lustre acima da cama? Fica charmoso e dá um toque especial ao espaço.
4. Quando devo optar por automação?