Muito além da transparência e dos vãos das janelas, o vidro é um material que vem ganhando cada vez mais espaço dentro e fora de casa. Com novas tecnologias, alinhadas a uma excelente inovação no mercado vidreiro, alguns modelos combinam funcionalidade, segurança e estética, abrindo para a construção civil diversas possibilidades como a integração de ambientes, a comunicação do mundo interior com o exterior e a reinvenção contínua da própria arquitetura.

Um benefício interessante: existem modelos que garantem reduzir o calor, que geram economia energética e oferecem excelente acústica. Outro ponto: o vidro é um material reciclável – Item positivo para a sustentabilidade.

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projeto Caravieri Cardoso Arquitetura
Item essencial para as varandas – fechamento em vidro

Para cada tipo de situação, a especificação do vidro altera-se levando em consideração sua espessura, textura e acabamentos. Entenda como e onde utilizar os principais tipos de vidros comercializados no mercado:

Vidro comum

Material muito utilizado em janelas e facilmente encontrado no mercado convencional. Possui baixa resistência mecânica, ou seja, é um elemento frágil no quesito segurança. Caso ocorra uma quebra, o vidro se espalhará em pedaços cortantes e pontiagudos. Seu principal benefício: baixo custo.

Onde utilizar: janelas de fachada e internas instaladas acima de 1.10m do piso ou em detalhes de portas, também acima de 1.10m do piso. O vidro deve ser totalmente encaixilhado e colado em todo o seu perímetro, desde que sua área não ultrapasse 0,64m².

Não recomendamos utilizar em divisórias, box, fachadas (parcial ou inteiras de vidro), janelas instaladas a menos de 1.10m do piso, guarda-corpo, piso, envidraçamento de sacadas.

Vidro temperado

Possui maior resistência a impactos e altas temperaturas. Devido ao seu processo de fabricação (o vidro sofre um tratamento térmico de têmpera – aquecimento gradativo até atingir 700° e depois sofre um brusco resfriamento), é considerado como um vidro de segurança. Sua eficiência é cinco vezes maior que um vidro comum e, ao quebrar-se, pedaços pequenos e arredondados serão formados. Fabricado sob medida, não possibilita ajustes in loco de medidas e furações.

Onde utilizar: portas, divisórias, janelas de fachada instaladas acima de 1.10m do piso, janelas internas, box (com película de segurança), envidraçamento de sacadas.

Não recomendamos utilizar em janelas de fachadas instaladas abaixo de 1.10m do piso, guarda-corpo, piso e vitrine de lojas.

Vidro laminado

Também é considerado como um vidro de segurança. Sua composição é formatada por duas ou mais placas de vidro e, entre elas, uma película de segurança – durante a fabricação, os vidros são prensados e prendem-se ao filme, formando um sanduiche. Caso o vidro se quebre, essa película retém os pedaços das lâminas. Não possui restrição de uso. 

Vidro aramado

Sua principal diferença está no processo de fabricação do próprio vidro – antes da chapa ficar sólida, o vidro recebe uma malha de aço no interior da sua massa. Caso ocorra uma quebra da peça, os fragmentos se prendem à tela metálica, mantendo o vão fechado, característica principal para seu uso em caixa de escada, coberturas, fechamentos de claraboias, sacadas, móveis, divisórias e guarda-­corpos.

Não recomendamos utilizar em box, envidraçamento de sacadas, pisos e vitrine de lojas.

Vidro temperado-laminado

Clássica combinação de 2 tipos de vidro citados anteriormente – o vidro temperado recebe o processo de laminação, juntando duas ou mais peças. Muito utilizado em guarda-corpos, fachadas, degraus, pisos, coberturas, claraboias e visores de piscina, pois não necessita de fixação em caixilharia. Segurança é a principal característica desse produto

Dica da Helô: consulte a norma ABNT NBR 7199 – Vidros na Construção Civil – Projeto, execução e aplicações para determinar o tipo de vidro a ser utilizado, assim como a espessura adequada.  Aproveite os benefícios deste material, sempre com segurança, e traga elegância e sofisticação para dentro da sua casa.

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