Quem imagina um lugar sombrio quando pensa em uma caverna não deve fazer ideia do espaço que está à venda
, em Arkansas, nos Estados Unidos. Originalmente construído como um abrigo antiaéreo, o labirinto subterrâneo virou um hotel de luxo, mas a função de receber turistas já está com os dias contados.
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De acordo com o portal “Bored Panda”, a caverna pode ser comprada por cerca de US $ 2,75 milhões de dólares (R$ 11,25 milhões) para ser a casa de alguém, um comércio ou até, quem sabe, um novo hotel. A propriedade, além de ter uma cachoeira privativa, conta com um heliporto e tem capacidade para acomodar até oito pessoas.
Além de chamar atenção por sua beleza, a “casa” é de encher a vista de qualquer historiador por ser um patrimônio histórico . Acredita-se, inclusive, que serviu de esconderijo durante a Guerra Fria e só passou a ter funções diferentes quando o período de incerteza acabou.
“O nível de interesse dos compradores tem sido ótimo. Todo mundo adora esse lugar”, afirma Rayne Davidson, que trabalha como gerente do alojamento e também atua como corretora. Ela diz que algumas pessoas ficam com receio de investir muito dinheiro no espaço, mas tudo faz sentido quando o interessado pensa que poderá lucrar alugando o imóvel.
“A renda da hospedagem cobre todas as contas. Se alguém pudesse investir construindo várias cabanas para alugar ao redor, deixando o alojamento apenas para reuniões, teria uma taxa de retorno adequada”, sugere a profissional.
Caverna repaginada
Segundo Rayne, tudo está em perfeitas condições na propriedade, pois o espaço foi reformado recentemente. Até a temperatura por lá é bem controlada. “Há uma unidade geotérmica que retira a umidade do ambiente deixando-o aquecido”, conta. Para evitar vazamentos, algo que acontecia com muita frequência, a corretora também diz que foram colocados sistemas de calhas escondidas onde as maiores goteiras ocorriam.
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“Agora, existem membranas emborrachadas nos três quartos do andar de baixo e a água que escorria cai em drenos franceses ao longo das paredes da caverna ”, explica. O fluido, de acordo com Rayne, passa por um sistema de purificação e chega em um tanque de retenção. O que não é usado e transborda, deságua pela montanha e se transforma em um grande lago.