Cadê o colágeno que estava aqui?
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Cadê o colágeno que estava aqui?

Está difícil de olhar no espelho sem a vontade de dar uma "puxadinha" na pele do maxilar? Aquele visual de pele "derretendo" anda aparecendo nas fotos de rosto? O  colágeno da pele de outras pessoas começa a chamar sua atenção?

Esses são os indícios do envelhecimento da pele do rosto, contra o qual existem hábitos e tratamentos efetivos, segundo a médica dermatologista pela SBD Dra. Viviane Scarpa.

"Além da perda de colágeno que acontece ao longo do tempo, sabemos que, com a idade, as fibras elásticas e a hidratação natural da pele também diminuem. Não podemos esquecer que, no processo de envelhecimento , também temos reabsorção óssea, flacidez dos músculos e tendões e reposicionamento dos tecidos de gordura", elenca a especialista, ao definir os causadores da indesejada flacidez.

Fora as causas naturais e genéticas, obviamente os fatores comportamentais incidem de forma preponderante na aceleração desse processo. "O hábito de fumar, a exposição excessiva ao sol, dietas ricas em gorduras e açúcar. Todos esses fatores contribuem para a flacidez facial", alerta a dermatologista.

Apesar disso, hoje em dia, os tratamentos estéticos para retardar esse processo estão cada vez mais efetivos. "A medicina evolui nos tratamentos para gerenciar o processo de envelhecimento com tecnologias e produtos injetáveis como aliados no tratamento da flacidez", aponta Dra. Viviane, lembrando que "quanto antes começar a tratar, melhor".

Onde foi parar meu colágeno?

 Em cápsulas, comprimidos, pó, a proteína do colágeno dá um aspecto de firmeza e elasticidade à pele. "Hoje sabemos que após os 25 anos perdemos 1% de colágeno por ano", informa a médica. Ela comenta ainda a popularidade dos bioestimuladores de colágeno, que são substâncias injetáveis capazes de estimular a produção de colágeno pelos fibroblastos da própria pessoa e que retardam o processo de envelhecimento. "Por ser um procedimento que melhora a flacidez e o aspecto da pele sem dar volume, é muito procurado nos consultórios médicos atualmente", indica ela. 

Chegou a minha hora de cuidar disso?

Se, ao olhar no espelho ou nas fotos, você tem a sensação de que a pele está “derretendo”, ou se você estica a pele da face para trás para dar uma “puxadinha” e percebe que está “puxadinha” com os dedos melhora sua aparência, você já é uma candidata a fazer tratamento de flacidez facial, de acordo com a dermatologista.

Para quem animou - ou se viu na necessidade - de procurar ajuda especializada, Dra. Viviane dá o tom: "Em primeiro lugar, é preciso entender que cada ser humano é único e que a perfeição não existe. Busque por profissionais que saibam entregar um resultado elegante e natural e que respeitem a individualidade de cada um".

Outra dica da dermatologista é sobre a valorização da expertise e conhecimento do assunto que os profissionais da área têm. Por mais que tenhamos acesso fácil a informações de qualidade, nada substitui os anos de prática e estudos dos médicos. "O que vejo hoje em dia são os pacientes chegando no meu consultório já pedindo para fazer um tratamento x ou y e, ao longo da consulta, chegamos juntos à conclusão do melhor tratamento para a queixa dele, e que muitas vezes não é o que ele veio com o intuito de fazer num primeiro momento", conclui a médica.

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