Muitos motivos explicam o crescimento do mercado de procedimentos estéticos no Brasil e, de fato, melhorar a aparência é o principal. Mas de acordo com a biomédica Darciane Rezende, as intervenções não cirúrgicas tornam-se soluções mais atrativas do que as cirurgias plásticas porque nem todos podem se ausentar do trabalho, há pessoas com problemas de cicatrização e anestesia ou, ainda, pela irreversibilidade do procedimento: “É mais simples e rápido realizar o processo em alguns minutos no consultório”.
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Darciane é CEO da Lottus Estética Academy e atua há anos no mercado. Experiente, ela cita alguns procedimentos com resultados semelhantes à cirurgias:
Rinomodelação
“Essa é uma técnica que corrige o contorno do nariz e as imperfeições, como assimetria e desvio. Pode ser realizada com ácido hialurônico e/ou com fios de sustentação. É uma ótima opção para quem não quer fazer a rinoplastia”, diz.
Intradermoterapia para gordura localizada
“Este é um procedimento que pode evitar uma lipoaspiração. Através da associação de intradermoterapia (‘enzimas’) com a criofrequência e massagem, trata aquelas gordurinhas e flacidez indesejadas”.
Ultraformer
“Associado à bioestimuladores, o ultrassom microfocado trata papada, pescoço e face, adiando por vários anos ou, dependendo do grau de envelhecimento, até mesmo substituindo a necessidade de um lift cirúrgico facial. Aliás, essa é uma técnica que podemos estender a várias regiões do corpo, como os braços e a área interna da coxa. Geralmente, essa é uma escolha de pacientes que não querem ficar com cicatrizes inestéticas”, explica.
Biomédica esteta, ela diz que os cuidados com a aparência precisam ser iniciados desde cedo: “O botox diminui a contração da musculatura e, em jovens, funciona como prevenção. Se deseja iniciar as aplicações mais tarde, indico o uso de rejuvenescedores, protetor solar, óculos escuro e evitar o excesso de expressões. Isso acelera a formação de rugas”, pondera e alerta para o uso de anabolizantes, já que recentemente o CFM proibiu seu uso para fins estéticos: “Cuidado com termogênicos e anabolizantes! Eles podem fazer o organismo gerar mais radicais livres e acelerar o envelhecimento”.
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Darciane lembra que procedimentos menos invasivos ajudam também na autoestima de cada um: “Por terem menos riscos e não deixarem cicatrizes, eles afetam bastante na autoestima, além de serem mais acessíveis e trazer naturalidade”, diz. “Vejo a evolução dessas técnicas como grande aliados para quem quer se sentir bem com si próprio e com o mundo”, finaliza.