Taís Araújo participou de evento de lançamentos da L'Oréal Paris e abordou a relação com os cabelos cacheados
Ju Coutinho
Taís Araújo participou de evento de lançamentos da L'Oréal Paris e abordou a relação com os cabelos cacheados

A L’Oréal Paris apresentou na última semana os lançamentos em cuidados com os cabelos e com a pele em um evento na sede da empresa no Brasil, no Rio de Janeiro. O iG Delas foi ao evento e participou da série de bate-papos com famosas embaixadoras da marca para abordar as novidades. Nomes como Taís Araújo, Gleici Damasceno, Larissa Manoela, Gabi Loran e Camilla de Lucas (que foi anunciada como nova embaixadora digital de skincare da marca) participaram das rodas de conversa.

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Entre as novidades da marca estão dois novos produtos da linha Elseve Cachos Longos dos Sonhos, com direito a bate-papo sobre cabelos cacheados e transição capilar com Taís, Gleici e Mari. No bate-papo “Cachos e fatos”, as atrizes e a modelo Mari Lobo contaram que se submeteram a alisamentos desde a infância e adolescência e que demoraram para aceitar os fios naturais.

Atualmente, Taís tem uma relação de orgulho com os cabelos cacheados, mas que nem sempre foi assim. “Eu sei o quanto eu já sofri até ter uma relação de amor com o meu cabelo, essa relação verdadeira de gostar dele do jeito que ele é. A primeira vez que eu tirei a textura natural do meu cabelo eu tinha 11 anos, porque tinha uma demanda na sociedade para que eu me sentisse pressionada a querer mudar. Desde então, fiquei muito tempo relaxando o cabelo”, lembra a atriz.

Até os 25 anos, Taís usou relaxantes para alisar o cabelo. Em 2004, ela precisou usar apliques para gravar a novela “Da Cor do Pecado”. A combinação do item com a química fizeram com que ela passasse por um corte químico, porque os fios dela quebraram.

“Me disseram que se eu continuasse colocando o aplique, eu deveria parar de fazer a química. Quando deixei de relaxar, demorei um tempão para aceitar que eu poderia ficar sem alisar. Eu não tinha memória do meu cabelo natural”, lembra.

A atriz foi incentivada a aceitar os fios naturais por um cabeleireiro que cuidava há anos dos fios dela. Ao longo dos anos, Taís teve diversos cabelos e chegou a apostar em fios bem curtinhos, o que faz com que ela especule que tenha passado por, pelo menos, três transições capilares ao longo da vida. Foram essas transformações que fizeram com que ela encarasse os cachos de maneira mais leve. "Por isso que hoje a reação é de amor e serviu até para ter essa liberdade de mudar sem culpa”.

Gleici Damasceno e Taís Araújo em evento da L'Oréal Paris
Ju Coutinho
Gleici Damasceno e Taís Araújo em evento da L'Oréal Paris

Já Gleici afirma que começou a alisar os cabelos quando tinha 16 anos. “Eu adorava o meu cabelo aos 15 anos. Eu nunca cheguei a olhar no espelho e me odiar. Mas lembro que na escola todo mundo começou a alisar e comecei a querer o meu cabelo daquele jeito.", lembra e emenda que continuou fazendo alisamentos até os 22 anos.

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Quando Gleici participou do "Big Brother Brasil", em 2018, o público pensou que o cabelo dela era naturalmente liso. Depois do reality, ela foi ao Instagram e afirmou que queria fazer a transição capilar, o que surpreendeu muitas pessoas.

A atriz conta que frequentemente recebia ataques racistas e xenofóbicos na rede social, mas que foi abraçada por mulheres que, como ela, queriam exibir os fios naturais. “Outras meninas toparam fazer a transição capilar junto comigo. Pensei em alisar o cabelo algumas vezes nesse processo, mas pensava que tinham outras comigo, que se eu alisasse elas também perderiam a força”, conta.

Mesmo com as dificuldades ao longo do processo, a transição se tornou um processo importante para a autoestima. “Virou uma ferramenta de empoderamento. Acho que tem que ser assim para as mulheres que querem fazer a transição. Comecei a olhar no espelho e ver que meu cabelo cacheado também era minha força”.

Taís Araújo, Gleici Damasceno e Mari Lobo em bate-papo sobre cabelos cacheados
Ju Coutinho
Taís Araújo, Gleici Damasceno e Mari Lobo em bate-papo sobre cabelos cacheados

Mari, que também alisava os cabelos desde os 11 anos, complementa que o papel da indústria da beleza é essencial para que as mulheres possam passar por uma transição capilar mais tranquila.

“Por muito tempo, muitas mulheres fizeram isso porque simplesmente não existiam produtos nos anos 2000, no mundo da ditadura do liso. A existência desses produtos é essencial e passou a ressignificar os nossos cabelos. Hoje, além de produtos, temos mulheres que são referência e que estão em lugar de destaque, mostrando que podemos, sim, usar o nosso cabelo".

A Elseve intensificou a linha Cachos Longos dos Sonhos com dois novos produtos: o Creme 3 em 1, que pode ser usado como creme para pentear, tratamento intensivo ou super condicionador; e o Creme Noturno Anti Travesseiro, usado para reduzir o frizz gerado pela fricção com o travesseiro e facilitar o day after. Os produtos da linha prometem mais  definição aos cabelos cacheados e crespos, além de combater as pontas duplas e secas.

Lançamento de skincare com ácido hialurônico

Larissa Manoela, Camilla de Lucas, Hadassa Barros e Taís Araújo em evento da L'Oréal Paris
Ju Coutinho
Larissa Manoela, Camilla de Lucas, Hadassa Barros e Taís Araújo em evento da L'Oréal Paris

No mesmo evento, a L’Oréal Paris lançou novidades para atender as demandas de skincare das brasileiras. Uma pesquisa realizada pela marca aponta que, no Brasil, há tendências maiores para peles oleosas. Além disso, os poros das brasileiras tendem a ter um diâmetro maior se comparados com outros lugares no mundo.

Com isso, a marca reforçou as opções de skincare com produtos que agem no controle e tratamento da oleosidade. Entre as novidades está o Solar Expertise Antioleosidade, protetor solar que garante 12 horas de proteção contra poluição, radiação e umidade; e o Revitalift Hialurônico Anti Oleosidade, gel creme preenchedor com ácidos hialurônico e salicílico , que também reduz linhas de expressão.

“O benefício de unir o ácido salicílico e hialurônico está em unir tudo em um produto só, tornando o uso mais prático, e na potencialização. Enquanto o ácido salicílico ele vem com essa ação que esfolia, afina a pele, e melhora a penteabilidade, o ácido hialurônico, por ser fragmentado e ter concentrações altas, penetra mais profundamente na pele, trazendo preenchimento e melhorando a qualidade e saúde da pele”, explica a dermatologista Hadassa Barros durante o bate-papo “Skin Talk”, que participou ao lado de Larissa Manoela e Camilla de Lucas.

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