Buscas por vibradores movimentam mais de 200 mil pesquisas no Google
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Buscas por vibradores movimentam mais de 200 mil pesquisas no Google

O mercado erótico brasileiro está em pleno crescimento há, no mínimo, três anos. Devido ao aumento de interesse no assunto e a quebra de certos tabus, o segmento atingiu números expressivos. Segundo a Associação Brasileira de Empresas do Mercado Erótico e Sensual (ABEME), o setor registrou um faturamento de cerca de R$ 2 bilhões em 2021. 

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Diariamente, pessoas de todas as partes do país realizam buscas em sex shops por artigos sensuais. E os vibradores são um dos itens mais procurados. Para ter ideia de quanto o objeto é desejado, o termo "vibradores" movimenta mais de 200 mil buscas no Google todo mês no Brasil. Os dados foram obtidos por meio da plataforma de marketing SemRush. 

Quais os modelos de vibradores mais vendidos?

Modelos não faltam, existem vibradores para todos os gostos e necessidades. Eles podem variar de tamanho, espessura, função, textura, aroma e até mesmo sabor. No mercado, é possível encontrar vibradores dos mais diferentes tipos. Há modelos que estimulam clitóris, vulva e lábios externos da vagina, outros usados para sucção e outros para penetração.

Em 2021, os destaques de vendas foram os estimuladores de clitóris e de sucção. Alguns, inclusive, podem ser usados a dois e oferecem mais de dez ritmos de vibração.

Como escolher o vibrador ideal e quais fatores considerar? 

Diante da variedade de vibradores disponíveis no mercado, fica difícil escolher só um, não é mesmo? Já dá para adiantar que não tem um tipo que sirva para todos. Ou seja, tudo depende do gosto de cada pessoa. 

O primeiro passo para eleger o modelo ideal é conhecer as cinco variações: 

  • Vibradores para penetração;
  • Vibradores externos;
  • Vibradores com estimulação interna e externa;
  • Vibradores anais;
  • Vibradores em formato de pênis. 

O segundo passo consiste em entender qual é o tipo de sensação que você busca. E isso está atrelado à frequência emitida pelo vibrador. Existem dois tipos: alta e baixa.  A segunda tende a potencializar o orgasmo, devido à maior estimulação das terminações nervosas. 

Depois, o material do produto deve ser considerado. Grande parte dos vibradores possui revestimento de silicone, por sua textura, maleabilidade e pelo fato de ser fácil de limpar. Por outro lado, também são fabricados vibradores de plástico ou metal. 

Vale destacar que itens fabricados a partir de borracha gelatinosa devem ser evitados. Afinal, eles carregam ftalatos, componente tido por alguns como tóxico. Seu principal atrativo é o preço, sempre baixo. Mas essa economia não costuma valer a pena.  

Afinal, para que servem os vibradores?

Em linhas gerais, a função central dos vibradores é potencializar a masturbação e, claro, facilitar o orgasmo. Trata-se de um objeto democrático, feito para mulheres e homens de todas as faixas etárias, podendo ser utilizado a sós ou acompanhado do parceiro. 

Pesquisas apontam que mulheres casadas entre 25 e 35 anos correspondem a maior parcela de consumidores de vibradores no Brasil. 

Não existem restrições para o uso, em virtude da variedade de opções oferecidas e aos benefícios proporcionados. Muita gente imagina que a função desses sex toys é apenas garantir prazer. Porém, o uso também traz melhoras à saúde física e mental. 

Benefícios proporcionados pelos vibradores

Diversas partes do corpo conseguem ser beneficiadas pelos vibradores, começando pelo coração. Estudos realizados pela Universidade de Medicina e Odontologia de Nova Jersey, EUA, mostram que a masturbação ajuda na saúde do coração. O ato não possui o mesmo efeito de um exercício físico, mas pode ser comparado aos benefícios da caminhada em uma esteira. 

O seu sono também pode ser afetado positivamente. Gozar antes de dormir garante noites bem dormidas. A relação entre os vibradores e a maior qualidade do sono foi apontada pela Universidade Central de Queensland, Austrália. Em meio ao clímax, o corpo humano realiza a produção da prolactina, hormônio incumbido de induzir ao sono. Só para ilustrar, 47% dos entrevistados na pesquisa afirmaram facilidade em adormecer após a masturbação. 

Já um estudo da Universidade de Roma, Itália, indica que os orgasmos ajudam a aliviar o estresse e a tensão acumulada. A oxitocina, produzida durante o ápice da masturbação, é um hormônio responsável por melhorar o humor. 

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