Oito em cada dez mulheres (79%) já fingiram orgasmo, revelam os dados da pesquisa "Prazer Feminino", divulgados pela Hibou, empresa de pesquisa e insights de mercado e consumo. As justificativas para isso são: terminar logo o ato (53%); agradar o parceiro (30%); evitar explicações (17%); evitar constrangimentos (15%); e preferiram não responder (8%).
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Além disso, 42% das entrevistadas afirmam que costumam ter dificuldade de atingir um orgasmo.
Masturbação
A pesquisa ainda mostra que sete em cada dez mulheres (71%) se masturbam. Os motivos para isso, segundo elas, seriam os benefícios da prática, como autoconhecimento, alívio de stress e tensões e prevenção de infecções.
Já entre as 29% que não são adeptas da masturbação, 62% não se sentem à vontade; 9% acham errado; e 7% não sentem prazer.
Para aquelas que já se masturbaram, atingir o orgasmo é mais fácil, tanto que 96% afirmam terem experienciado orgasmos por meio da masturbação. Dessas, 57% afirmam que já usaram um vibrador ou outro acessório.
Mesmo em 2023, a sexualidade feminina continua sendo um tabu. Ao todo, 42% consideram a masturbação feminina uma prática natural; 21% a veem como uma forma de autoconhecimento; 12% veem como um modo de atingir o prazer quando estão sem parceiros; e 6% veem como uma modalidade de sexo como qualquer outra. Já 11% não pensaram a respeito; e 2% a avaliam como prática pela qual se envergonham.
Os sextoys estão em alta
Os sextoys — brinquedos ou acessórios sexuais — fazem parte de fantasias, rotina ou de descobertas na cama e já foram usados por 73% das mulheres, com ou sem companhia. Entre elas, 34% dizem usar quando há um parceiro; 8% experimentam sozinhas, e para 58%, a companhia e os acessórios independem, pois o importante é ter prazer.
Além disso, 52% experimentaram um acessório por curiosidade; 41% com objetivo de ter prazer; e 30% para se conhecerem melhor. Já 10% afirmam que usaram por fetiche.
A experiência com acessórios e brinquedos devem seguir a regra do conforto da relação. O TOP 5 é formado por lubrificantes (60%); géis (46%); vibradores (36%); massageadores (18%) e vendas para os olhos (15%).