Cresce o número de casais e solteiros interessados em swing
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Cresce o número de casais e solteiros interessados em swing

O sexo liberal, apesar de ainda cercado por tabus, é um dos assuntos que mais desperta o interesse do brasileiro. Prova disso são os 18 milhões de cadastros que o Sexlog, rede social adulta de sexo e swing , alcançou em 2022.

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“Com mais de 18 milhões de pessoas, o Sexlog é um microcosmos, um pequeno retrato do que acontece na sociedade. Ao longo dos anos, percebemos que as pessoas têm se sentido mais confiantes para buscar alternativas saudáveis para realizar suas fantasias", diz a sócia-diretora e CMO da empresa, Mayumi Sato.

Mais do que um site de swing ou de encontros casuais, o Sexlog também se mostrou como uma plataforma para quem quer ver e ser visto. No último ano, foram compartilhadas mais de 2,9 milhões de fotos e 288 mil de vídeos, 30% a mais do que no período anterior. 

As lives realizadas na plataforma, bem diferentes das redes sociais tradicionais, já que por lá os conteúdos mais picantes são liberados, cresceram 26% em 2022, ou seja, foram mais de dois milhões de transmissões ao vivo. 

Mayumi explica que o sucesso das lives é decorrente de dois fetiches que formam o match perfeito: "Se por um lado quem é exibicionista se excita ao ser observado e desejado, por outro, o voyeur é aquele que só quer assistir, sem tocar ou participar. As lives uniram esses dois públicos e todos saíram satisfeitos!".

Por região

Entre todos os estados, São Paulo foi o que mais teve novos inscritos na plataforma em 2022, representando 20,58% de todos os cadastros do ano.

Um pouco mais ao sul do mapa, os estados do Paraná, Rio Grande do Sul e Santa Catarina se destacam, totalizando mais de 280 mil novos usuários. Já na região Norte, o Pará foi o estado que teve maior crescimento comparado ao ano anterior, 3,96%, ou seja, são quase 48 mil novos usuários paraenses.

Os fetiches dos brasileiros

Pelo site, é possível determinar a busca de acordo com seus fetiches e desejos. Em 2022, o fetiche mais procurado foi "sexo anal", com mais de 1,1 milhão de buscas. Já a procura pelo termo "cuckold" , conhecido também como fetiche do corno,  chegou a mais de 830 mil, um crescimento de 8% em relação ao ano anterior.

Termos como "dotado", "dupla penetração" e "orgia" somaram mais de 2,2 milhões de buscas dentro da ferramenta. Já o termo "sexo virtual" foi procurado por mais de  500 mil pessoas. 

Entre outros termos mais buscados na plataforma, estão: "voyeurismo" , "beijo grego", "dominação", "submissão", "inversão", "BBW - Big Beautiful Woman" , "dogging" , "fisting" , "sexting" e "podolatria". 

"Apesar de haver ainda uma grande parcela da sociedade bastante conservadora, algumas discussões passaram a ter foco e importância. O que antes era varrido para debaixo do tapete hoje é trazido à tona e não só pode, como deve ser falado. Temas como relações liberais, não monogamia, fetiches, gênero e sexualidade não têm porque ficarem jogados de lado", aponta Mayumi Sato.

Abrindo portas para a diversidade

Entre os dados que chamam a atenção, um deles é  o crescimento expressivo de casais ela/ela (49,35%), seguido de casais ele/ele (33%). Já o número de transexuais também registrou uma alta de 20,5%, enquanto os cadastros de mulheres cis subiram 6,5%.

"O público swinger , durante muitos anos, foi majoritariamente heterossexual. Hoje, percebemos uma renovação no meio liberal, que está mais aberto à diversidade e a diferentes maneiras de encarar e viver esse estilo de vida", finaliza a executiva.

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