O vaginismo , uma disfunção na qual a contração involuntária da vagina causa uma dor extrema durante a penetração sexual, foi o motivo que fez com que a búlgara Katrin Maslenkova quase desistisse de uma vida sexual. De acordo com ela, era comum que as relações “levassem às lágrimas” em situações tão dolorosas que pareciam “batidas em uma parede”.

Katrin convive com o vaginismo desde os 18 anos
Reprodução/Facebook
Katrin convive com o vaginismo desde os 18 anos

Hoje com 27 anos, ela conta que tentou fazer sexo pela primeira vez aos 18, interrompendo a transa ao perceber que a penetração era “impossível naquele momento”. Ao portal Daily Mail , ela diz que o primeiro médico que a examinou sugeriu que ela “ainda não estivesse pronta para transar” e que “melhoraria depois que ela tivesse filhos”. 

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Frustrada com a situação e se sentindo incompleta no relacionamento, Katrin buscou ajuda de um terapeuta sexual que, em 2010, à diagnosticou com vaginismo. Após um intenso programa de terapia, ela foi capaz de transar com penetração apenas seis anos depois, aos 24. 

Apesar dos momentos fisicamente dolorosos que viveu até a cura, Karin diz que algumas lições valiosas foram extraídas no processo. “Hoje, sei que sou capaz de comunicar ao meu parceiro exatamente o que eu quero durante o sexo ”, diz a moça, que atualmente está noiva e largou o emprego para dedicar-se à causa de outras mulheres com a mesma disfunção que ela.

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