Uma desilusão amorosa ou amor não correspondido já foi motivo de sofrimento para muitas pessoas pelo menos uma vez na vida. No momento da dor, alguns recorrem a um ombro amigo, outros preferem se distanciar do mundo e há quem adore curtir a sofrência ouvindo músicas para se afundar de vez na fossa. Além desses, a hipnose também está aí para ajudar a se recuperar de um coração partido.

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A hipnose, de acordo com especialista, ajuda a compreender a raiz das dores emocionais para elas serem tratadas
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A hipnose, de acordo com especialista, ajuda a compreender a raiz das dores emocionais para elas serem tratadas


Daniel Ferreira, especialista em hipnose , diz que a vulnerabilidade emocional faz com que as pessoas costumem sempre procurar um culpado pela dor, mas alerta que, racionalmente, não é assim que funciona.

“A realidade é que esse amor intenso depositado em uma única pessoa pode ser apenas um meio para preencher alguma carência ou vazio que está no inconsciente de quem ama”, afirma.

Mas, calma! Cada caso é um caso. “Não que seja impossível realmente sofrer por amar profundamente alguém, mas, em muitos casos, sofrimentos por amor podem ser potencializados por outras emoções não tão evidentes ou óbvias”, pontua Ferreira.

Por isso é importante mapear as emoções, porém poucos fazem isso sozinhos. Pessoas que têm dificuldade em encontrar as raízes do problema por contra própria decidem, então, procurar a ajuda de um terapeuta.

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Uma das áreas terapêuticas que pode proporcionar as melhores respostas para esse momento de dor e sofrimento ao ter um coração partido é a hipnoterapia.

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O que é hipnoterapia?

Hipnoterapia mapeia as emoções passadas da pessoa com a missão de entender o que pode ser a causa da dor
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Hipnoterapia mapeia as emoções passadas da pessoa com a missão de entender o que pode ser a causa da dor


Ferreira esclarece que a hipnoterapia tem o objetivo de fazer a pessoa se interiorizar e focar nas memórias para ressignificar sua vida. “A técnica pode ser vivenciada por qualquer pessoa e permite que uma situação seja sentida como se estivesse acontecendo de novo. Todas as emoções desse momento possam ser trazidas à tona de novo, mas de uma forma controlada que não a machuque novamente”, afirma ele.

“Com isso, bloqueios, traumas e carências conseguem ser explorados em profundidade e trazem respostas aos sentimentos do presente”, salienta o especialista.

Ele destaca ainda que o processo de hipnoterapia pode ultrapassar barreiras e chegar às vidas passadas, técnica conhecida como regressão de memória.

“Nesse caso, induções e sugestões são aplicadas, mantendo sempre a pessoa consciente, de forma que ela possa se lembrar de tudo e trabalhar posteriormente cada emoção revivida que, de alguma maneira, interfere no presente desta pessoa – independentemente dessas memórias serem reais ou não –, uma vez que não é possível confirmar se é uma lembrança de uma existência real anterior ou se é somente uma criação metafórica daquela mente para expressar uma emoção que não tenha uma memória especifica na vida atual vinculada”, explica.

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Como é a terapia para "sair da fossa"?

Não existe certo ou errado na hipnoterapia! O objetivo principal é reviver as emoções para curar as feridas
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Não existe certo ou errado na hipnoterapia! O objetivo principal é reviver as emoções para curar as feridas


Nas sessões de hipnoterapia não há certo ou errado, já que o motivo principal da experiência é dar “resignificado para bloqueios e traumas do passado para que estes deixem de ser necessários e não influenciem mais as vivências do presente, como é o caso das emoções relacionadas ao amor”.

O tratamento para curar as feridas do coração por meio da hipnose costuma durar três sessões e, geralmente, as pessoas percebem que não amam tanto alguém quanto pensaram um dia.

“Reviver emoções do passado faz com que a pessoa identifique os traumas e possa controla-los com mais sabedoria. Ou seja, não existe cura para uma dor de amor, mas existe um caminho para que o luto de uma perda ou uma traição se encerre e seja mais coerente, com começo, meio e fim”, finaliza Ferreira.

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