O orgasmo feminino é uma das funções mais complexas no campo da sexualidade do ser humano. Uma junção de fatores anatômicos, fisiológicos, psicológicos e sócio-culturais contribue para que ele seja um pouco misterioso. É isso o que diz o estudo de pesquisadores italianos publicado na revista científica “Plos One”, intitulado “Validação de uma escala visual analógica para medir a percepção subjetiva da intensidade orgásmica em mulheres”.
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A experiência do orgasmo feminino é motivo de discussão na comunidade científica e, enxergando uma falta de pesquisas sobre o assunto, os italianos decidiram pesquisar mais sobre a intensidade do orgasmo para entender os fatores que o influenciam. Foi assim que criaram uma escala que pudesse medir se o orgasmo foi suave ou intenso: o orgasmômetro.
O objetivo era entender se a disfunção sexual feminina era acompanhada de um orgasmo menos intenso. As 526 mulheres, de 19 a 35 anos, que aceitaram participar da pesquisa tiveram de responder uma série de perguntas voltadas ao sexo , como, por exemplo, se sofriam algum tipo de disfunção — 112 relataram sofrer de alguma disfunção, enquanto 414 era sexualmente saudáveis.
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As mulheres ainda responderam sobre a intensidade do orgasmo que estavam acostumadas a experienciar, com base no orgasmômetro. A intensidade poderia variar de zero, para as que experienciaram um orgasmo parado, até dez, para as que experienciaram um orgasmo intenso.
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Os resultados da pesquisa sobre orgasmo feminino
Os resultados da pesquisa concluíram que mulheres com disfunção experienciam orgasmos relativamente menos intensos, de acordo com a escala do orgasmômetro. Outro dado encontrado foi que a frequência de masturbação está relacionada de forma positiva com a intensidade do orgasmo, assim como com a lubrificação e a satisfação com a atividade sexual.
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De acordo com os pesquisadores, a escala foi bem compreendida, facilmente aplicada e também teve resultados coerentes. Assim, o orgasmômetro, uma nova ferramenta para medir a intensidade do orgasmo feminino
, provou que a disfunção sexual tem um impacto no prazer da mulher, não dependendo apenas do desempenho masculino no sexo.