As festas de final de ano simbolizam alegria, gratidão, conquistas e recomeços. Certamente, é uma ótima época de se reunir com a família, entregar presentes, saborear aquela sobremesa que a avó só faz no Natal e, para algumas pessoas, fazer aquela visitinha à família do namorado ou da namorada. Para muita gente, a mera perspectiva de passar uma data tão significativa com pessoas desconhecidas que muito provavelmente estarão reparando em tudo é de arrepiar todos os pelos do corpo, principalmente para quem tem tendência a, digamos, pagar micos.
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É claro que nem todas as famílias deixam os “agregados” desconfortáveis, mas para quem já costuma transformar situações simples em tragédias com tombos e perguntas inapropriadas, a situação pode ser um verdadeiro pesadelo, ainda mais se o parceiro ou parceira dessa pessoa for usar o Natal ou o Réveillon para apresentá-la aos familiares. Pensando nisso, separamos oito micos que as leitoras do Delas já pagaram em reuniões de família para mostrar que, com certeza, você não é a única pessoa a sofrer com isso; confira:
Álcool e festa de família não combinam
“Eu e meu namorado fomos ao casamento do primo dele, ficamos muito bêbados e eu passei mal na volta com a mãe dele. Ela teve de parar o carro para eu passar mal. O casamento foi em uma chácara, era a uns 40 minutos até a casa dele, pegava estrada e tal, ela precisou parar no meio da serra. Chegando na casa dele, tiveram de me dar remédio e a mãe dele me fez uma sopa. Ela ainda ficou me defendendo, dizendo que eu passei mal por causa das curvas da serra” – Renata Almeida*.
Perna traíra
“Eu estava saindo com esse cara fazia um mês e meio, quase nada, tinha saído com ele três ou quatro vezes nesse período, aí ele me convidou para ir na casa dele e conhecer os pais. Ok. Eu fiquei meio: ‘Hm, cedo, né?’, mas fui. Deu tudo certo, conheci os pais, só que aí iam chegar outros parentes mais tarde.
Eu estava sentada no sofá da sala com ele, só que estava com a perna dobrada e minha perna começou a formigar, aí chegaram os outros parentes, eu fui levantar para cumprimentá-los, fui cruzar a sala e fiz o que? Isso mesmo, caí no meio da sala porque não estava sentindo meu pé. Caí no meio da sala na frente dos parentes todos, rimos, e eu nunca mais vi o menino na minha vida porque terminei por mensagem, tipo, uma semana depois” – Giulia Bressani.
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Namorada-pimentão
“Foi em 2013, eu não estava namorando o menino exatamente, a gente estava junto há um tempinho e ele me convidou para ir conhecer a família dele em São José dos Campos (ele é de lá e morava em São Paulo). A gente ia viajar na sexta-feira, no horário do almoço, e de manhã eu fui fazer as sobrancelhas. Era a primeira vez que a mulher fazia a minha, aí ela passou henna. Eu sou mega alérgica a henna. Quando ela passou, eu disse que era alérgica, aí ela tirou, mas já tinha ficado, já tinha pegado a tinta no rosto.
Quando a gente estava indo para São José, eu já estava empelotando, já estava ficando vermelha. Tudo começou dando errado e eu nunca tinha conhecido a família do menino, né, e já cheguei em uma festa de família , não conhecia ninguém! Era aniversário de alguém e eu toda empelotada, toda vermelha, e ele me apresentando como namorada sendo que eu não namorava ele... Pior que isso, acho que não dá para ficar" – Mariana Stocco.
Meme errado na hora errada
“Eu estava em um carro indo para o cinema com a família do cara que hoje é meu ex-namorado. Meu ex-cunhado é adotado, mas por um momento eu esqueci, aí meu ex-sogro me falou alguma coisa e eu respondi dizendo: ‘Deus é pai, não é padrasto’. Silêncio constrangedor . Não tinha nem como fugir” - Bruna Andrade*.
"Timing" ingrato
“Era aniversário dele e estava tendo uma festa na casa dele, com a família e os amigos. Nós estávamos juntos há um tempo, mas não namorando. O combinado era: a família não precisa saber. Eu estava lá, fui fazer xixi e, quando saí do banheiro, estava a família inteira dele na porta, esperando para me conhecer” – Amanda Menezes*.
Era só um carinho no dog...
“Estava na casa da minha namorada (que hoje é minha ex), brincando com o cachorrinho dela, aí caí e torci o pé. Achei que ia morrer de tanta dor, e a minha sogra teve de me levar ao médico” – Heloísa Ferreira*.
Visita surpresa
"Meu primeiro namorado do colegial morava na rua de trás da escola e a avó dele tinha um apartamento no prédio do lado, só que ela morava em santos, então o apartamento ficava vazio. A gente ia lá durante a semana porque na casa dele tinha a mãe e tal. A avó dele nunca voltava para São Paulo sem avisar, mas teve um dia em que ela estava na cidade e ele não ficou sabendo.
A gente estava lá, mas não estávamos fazendo nada ainda, só se pegando no sofá. Ouvimos um barulho da chave na porta da cozinha e não dava tempo de correr. Deu tempo de eu colocar a blusa e ele correr para o quarto – ia me deixar lá – mas voltou. Aí a avó dele chegou e estávamos sentados no sofá, os dois ofegantes, vermelhos... Aí ela perguntou o que a gente estava fazendo lá e ele disse que íamos ao cinema e estávamos só fazendo hora. Ela perguntou por que a gente não esperou na casa dele, e ele disse que era porque estava tendo faxina. Eu conheci a avó dele naquele minuto, muito constrangedor". – Larissa Menezes*
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#Saudadesprivacidade
“Uma vez eu viajei com a família do meu namorado e ia dormir no mesmo quarto que todo mundo. Esperei um momento estratégico para fazer o ‘número dois’, mas aí, quando estava saindo de lá, meu namorado chegou e logo atrás dele veio o irmão dele gritando: ‘Nossa, mas que cheiro de m****!’. Ele achou que tinha sido meu namorado, por isso gritou, mas foi bem constrangedor” – Fabiana Alves*.
*Algumas leitoras pediram que seus nomes fossem alterados para evitar micos maiores ainda.