Mulher engravida após laqueadura em caso raro nos EUA
Reprodução/Arquivo pessoal
Mulher engravida após laqueadura em caso raro nos EUA

Em um caso raro que desafia as probabilidades médicas, Katrina Wolf, 29 anos, residente em East Palestine, Ohio, descobriu que estava grávida mais de nove meses após se submeter a uma laqueadura tubária — procedimento considerado eficaz na prevenção de gestações. A jovem, que já é mãe de dois filhos, passou pela cirurgia em dezembro de 2023, após o nascimento de seu segundo bebê por cesariana. As informações repercutiram no jornal The Sun e no portal Yahoo.

Em setembro de 2024, Katrina começou a sentir tonturas e cansaço persistente. Inicialmente, atribuiu os sintomas a uma alimentação inadequada ou estresse, mas, após insistência da sogra, decidiu procurar um médico. Os exames confirmaram o improvável: ela esperava outro bebê.


A laqueadura tubária, também conhecida como ligadura das trompas, envolve o corte ou bloqueio dos ductos que ligam os ovários ao útero, impedindo que óvulos sejam fertilizados. 

Especialistas explicam que, embora raro (ocorre em 1 a 2 casos a cada 1.000 mulheres), a gravidez pós-laqueadura pode acontecer se as trompas se reconectarem espontaneamente ou se o procedimento não tiver sido totalmente eficaz.

Katrina agora aguarda o nascimento de Eleanor, sua terceira filha, previsto para 2025. Ela espera que exames pós-parto esclareçam como o óvulo foi fertilizado e chegou ao útero.

Conheça quais são os métodos contraceptivos femininos:

Métodos contraceptivos de barreira:

Camisinha feminina - Uma barreira física que impede que o esperma entre em contato com o óvulo. Também ajuda a prevenir doenças sexualmente transmissíveis (DSTs).

Diafragma - Barreira física, feito de silicone ou látex, colocada dentro da vagina para bloquear o esperma de entrar no útero. Deve ser colocado por volta de 15 a 30 minutos antes do ato sexual e removido 12 horas após a relação. A sua vantagem é a redução do risco de câncer de colo de útero e sua reutilização é por até 3 anos. Porém, antes de utilizar o método é necessário ir ao ginecologista para saber o tamanho correto que se encaixa melhor ao corpo.

DIU - Dispositivo Intrauterino (DIU), um pequeno dispositivo em forma de T que mede 30mm, é colocado dentro do útero impedindo a passagem de espermatozoides. Existe a versão não hormonal, mais conhecido como DIU de cobre e versões hormonais, que pode proteger durante cinco a dez anos.

Métodos contraceptivos hormonais:

Contraceptivos oral - Mais conhecida como pílula anticoncepcional, os comprimidos são ingeridos todos os dias, de preferência sempre no mesmo horário, impedindo a ovulação e podendo ser combinados com hormônios.

Contraceptivos injetáveis - Uma injeção hormonal aplicada a cada três meses ou mensalmente para evitar a ovulação.

Implantes - Um pequeno bastão flexível colocado sob a pele do braço, que libera hormônios, fazendo a interferência da ovulação, podendo durar de seis meses, um ano ou até três anos.

Anel vaginal - Um anel flexível, feito de silicone com cerca de 4cm, colocado dentro da vagina pela própria mulher, que libera hormônios para prevenir a ovulação. Sua permanência é por três semanas e após a remoção do anel, deve ter uma pausa de sete dias para um novo anel ser colocado.

Adesivo cutâneo - Adesivos com cerca de 2cm que liberam hormônios através da pele para prevenir a ovulação, são trocados a cada semana e são colados pela própria mulher.

Método cirúrgico:

Laqueadura  - É um método definitivo que consiste na esterilização, por meio da ligadura de trompas. As trompas femininas são cortadas para evitar que os espermatozoides cheguem até os óvulos.

Mais alguns métodos contraceptivos femininos:

Tabelinha - Monitoramento de ciclos menstruais, a mulher deve evitar a relação sexual durante os períodos férteis.

Pílula do dia seguinte - Também conhecida como contracepção de emergência, é um método utilizado para prevenir a gravidez após a relação sexual desprotegida ou falha do método contraceptivo. A pílula deve ser ingerida em até 72 horas após o ato sexual e caso haja uma segunda pílula, deve ser tomada 13 horas depois da primeira.

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