
Clarissa Benatti Silva, social media de 38 anos, revelou em suas redes sociais que o ChatGPT foi peça-chave para identificar seu câncer antes mesmo de os médicos fecharem o diagnóstico oficial.
Desde janeiro, ela está em tratamento contra um Linfoma Difuso de Grandes Células B (LDGCB) e usou a tecnologia para entender melhor o que se passava com seu corpo.
"Além de me ajudar a entender o diagnóstico, o ChatGPT também me deu algo que mudou totalmente minha experiência como paciente: segurança. Conforme os médicos pediam os exames, eu já sabia o porquê. O ChatGPT me explicava quais exames costumam ser feitos antes, durante e depois do tratamento. Então, quando a equipe solicitava algo, eu já tinha lido sobre, já entendia a lógica", contou.
Clarissa relatou que, ao pesquisar seus sintomas na ferramenta, recebeu informações que batiam com os apontamentos da equipe médica — algo que a deixou mais confiante no tratamento.
"E o mais incrível? Tudo que o ChatGPT me dizia batia exatamente com o que minha equipe médica explicava. Isso não só me tranquilizava… como me fazia confiar ainda mais no caminho que estávamos seguindo. O diagnóstico que ele antecipou foi confirmado depois: Linfoma Difuso de Grandes Células B (LDGCB)", afirmou.
Ela também utilizou o chatbot para entender como seriam as etapas do tratamento.
"E ele também me explicou como seria o tratamento, etapa por etapa. Não era sobre substituir o médico. Era sobre entender melhor o que estava acontecendo comigo. E isso faz toda a diferença quando você está tratando um câncer", acrescentou.
Além da luta contra o câncer, Clarissa enfrentou um momento pessoal delicado: ela estava grávida quando recebeu o diagnóstico e, por complicações decorrentes da doença, perdeu o bebê.
Nas redes sociais, Clarissa tem compartilhado vídeos emocionantes em que narra cada etapa do tratamento. Ela mostra desde os desafios físicos e emocionais até as pequenas vitórias do dia a dia, com o objetivo de informar, acolher e inspirar outras pessoas que enfrentam a mesma batalha.