Momento que era para ser um dos mais felizes na vida de Milla Vieira virou um pesadelo para a modelo, que vem sendo vítima de racismo após ser eleita Miss Universe São Paulo no dia 24. Na última quarta-feira (31), em entrevista à “GloboNews”, ela se pronunciou.
“Eu ganhei um concurso que era meu sonho participar. No dia seguinte, quando eu abri a minha rede social, eu já comecei a entender e ver os ataques direcionados a mim de forma gratuita”, lamentou.
“Eu percebi que estou em todas as redes sociais, mas não de uma forma positiva. Infelizmente, de uma maneira bem negativa, as pessoas me comparando a animais”, acrescentou a modelo.
A miss ainda afirmou que a vitória dela foi unanimade entre os jurados do evento. “Eu ganho o concurso e não sou merecedora? Conversando com os meus coordenadores, eles me contaram que a minha vitória foi unanimidade entre os jurados”, revelou.
“Por que agora tantos ataques de ódio me difamando, como se eu não fosse merecedora? Por que tanto incômodo? É tão difícil aceitar?”, se questionou ela, que recebe comentários preconceituosos
diários nas redes sociais.
Punição
Os internautas responsáveis pelos ataques racistas direcionados à Mila serão punidos de acordo com a Lei do Racismo, garante o presidente do Miss Universe Brasil, Gerson Antonelli.
"Venho, por meio desta, expressar minha indignação e repúdio contra certos indivíduos que usam as redes sociais para cometer crimes, incluindo racismo, pensando que ficarão ilesos de punição. Estou ciente sobre o assédio e bullying cometidos contra a Miss Universe São Paulo, Milla Vieira, através de comentários racistas que podem ser enquadrados na Lei 7.716/89", disse ao “g1”.
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