Jennifer Hough, estuprada pelo marido de Nicki Minaj, Kenneth Petty, dá primeira entrevista
Reprodução/Instagram
Jennifer Hough, estuprada pelo marido de Nicki Minaj, Kenneth Petty, dá primeira entrevista

Jennifer Hough foi  estuprada por Kenneth Petty, marido de Nicki Minaj , em 1994, a caminho da escola. Em sua primeira entrevista para a televisão, no programa The Real, que foi ao ar quarta-feira (22), ela fala que está "cansada de sentir medo" e chora ao lembrar do crime ocorrido em 1994 . Jennifer decidiu vir a público contar sua versão dos fatos, pois diz estar cansada de sentir medo das intimidações que recebe do casal.

O crime aconteceu há quase 20 anos, mas ganhou repercussão nos últimos três anos quando Nicki Minaj decidiu rebater comentários dos internautas sobre o passado criminoso do marido. Na época, ela disse que Jennifer e Kenneth tinham um relacionamento, onde ela tinha 16 anos e ele 15 anos.

Na entrevista, Hough disse que isso era mentira. Os dois tinham 16 anos e nunca tiveram um relacionamento. "Foi como reviver isso porque era uma mentira. Não era verdade. Nós dois tínhamos 16 anos. Nunca estivemos em um relacionamento. Parecia apenas de mulher para mulher, isso foi errado da parte dela, porque eu não te conheço e você não me conhece para saber se aquela declaração que você fez o mundo era verdade. Você tem 150 milhões de seguidores no [Instagram]. Todos eles acreditaram. Doeu vir de outra mulher,” finalizou.

Jennifer Hough conta que o crime aconteceu quando estava a caminho da escola e sentiu um homem (Kenneth Petty) colocar algo em suas costas - que ela presumiu ser uma arma -, levá-la à uma casa e cometer o estupro. Petty foi preso no mesmo dia por estupro de primeiro grau e mais tarde confessou o crime. Ele foi condenado a quatro anos e seis meses de prisão.

Intimidação

Ela também alega se sentir ameaçada por Nicki Minaj e suas tentativas de silenciamento sobre Petty. Atualmente Jennifer move um processo contra o casal por intimidação de testemunhas, inflição intencional de sofrimento emocional, assédio, espancamento e agressão sexual e alega ter sido assediada e intimidada a não falar abertamente sobre o estupro.

"Ela me ligou e disse que tinha ouvido falar que eu estava disposta a ‘ajudá-los em uma situação’. Não entendi a que ela estava se referindo Ela se ofereceu para me levar com a minha família para Los Angeles. Eu recusei. Disse a ela, de mulher para mulher, o que aconteceu e não nos falamos mais. Depois vieram as ameaças porque eu segui dizendo ‘não’ a cada uma das ofertas, a cada procura. O último incidente foi quando um um sócio dela colocou US$ 20 mil no meu colo. E segui dizendo ‘não’”.

De acordo com a Billboard, Jennifer está sem trabalhar desde 2020 devido à depressão severa, paranoia, assédio e ameaças dos réus e seus associados, além de viver em isolamento por medo de retaliação.  

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