Quando bem pensada, a iluminação faz toda a diferença no resultado final de um projeto de decoração . A nova tendência nesse setor são os perfis com fitas de LED, que chamam atenção por sua versatilidade e economia de energia. “Tendência em projetos residenciais e corporativos, esse recurso é bem-vindo tanto em marcenaria quanto forros e sancas, além de inovar em pisos e paredes. Ele trouxe maior liberdade criativa para usos decorativos e arquitetônicos”, apontam as arquitetas Claudia Yamada e Monike Lafuente.
Segundo a dupla, todo ambiente pode se beneficiar do uso do perfil e fita de LED, capaz de realçar elementos da arquitetura e decoração com uma luz indireta. “Sua principal vantagem é ser slim, flexível e alongado, o que a faz perfeita para uma iluminação linear, de grandes áreas”, explicam. A sustentabilidade do material também representa um diferencial, já que o LED é durável e tem um baixo consumo de energia elétrica. Também se trata de uma opção de iluminação que possui fácil instalação.
Vendidas por metro ou rolo, a fita de LED é flexível e simples de ser cortada, realçando nichos, prateleiras, rodapés luminosos, entre outros. Há as versões rígidas, no caso, as barras de LED, que também são fixadas com a ajuda de perfis, parafusados e encaixados na marcenaria. “Sempre usamos o perfil para ajudar a dissipar o calor do LED e fazer com que ele dure mais”, conta Monike.
“As fitas de LED também agregam elegância e sofisticação aos ambientes e são capazes de transitar entre todos os estilos de projeto, pois ficam discretas quando aplicadas”, diz a arquiteta Claudia Yamada. Quando iluminando marcenarias, são mais discretas do que a opção de spot embutido, ocupando menos espaço.
“É fundamental que a fita não seja colada diretamente na marcenaria”, alertam as arquitetas. O ideal é que seja instalado também um perfil metálico e um acrílico, que funciona como difusor. “Eles fazem toda a diferença no efeito da luz e na durabilidade do material”, reforça a arquiteta Monike Lafuente.
Existem diversos modelos de fitas de LED no mercado, que se diferenciam por seu fluxo luminoso, calculado pela potência por metro de fita, e tonalidade. “A escolha correta depende do efeito desejado no projeto. Se a fita de LED tiver uma função mais decorativa, é possível optar por um modelo menos potente, enquanto o uso para iluminação técnica pede por mais potência”, indica Claudia Yamada.
Alguns modelos ainda permitem a mudança de temperatura de cor, variando de uma luz branca à mais amarelada. Também existem as fitas RGB, coloridas, perfeitas para ambientes jovens e descolados. Segundo a Yamamura, especialista em iluminação, o LED é um diodo de emissão de luz capaz de produzir luz a partir da camada ativa do diodo usado em corrente direta.
Com inúmeras vantagens, ele veio para revolucionar a iluminação, oferecendo baixo consumo de energia e alta eficiência. Trata-se de uma opção que não agride o meio ambiente porque não há mercúrio na composição. “Sobre cores e potência, ainda estamos em 85% do percurso e falta pouco para alcançarmos a plenitude do que tínhamos na época de incandescentes e halógenas. Mas estamos no caminho. Temos o LED neutro, quente, então dá para trabalhar muito bem num projeto”, acredita a arquiteta Monike Lafuente.
Independentemente da escolha, as arquitetas indicam que as fitas de LED sejam combinadas com outros tipos de iluminação, sejam elas spots com focos, trilhos ou outros. “De forma geral, projetos com apenas um tipo de iluminação ficam muito uniformes. O ideal é ter a opção de diversos efeitos de iluminação em um mesmo ambiente, conferindo mais harmonia ao projeto”, opina Claudia. No caso de projetos que utilizam as fitas de LED menos potentes, outras fontes de luz também são essenciais para criar a iluminação geral do espaço.
Sobre a exigência de contratar trabalhadores especializados para instalar o LED, a dupla acredita que tudo depende da complexibilidade do projeto ou da situação. A fita flexível é mais simples de instalar porque é colada. Mas, caso o ambiente exija uma sanca ou rodapé luminosos, a união de circuitos elétricos e, muitas vezes, a dimerização acabam exigindo um eletricista.