A gordura corporal é distribuída de maneira diferente em cada pessoa; a genética, os hormônios e o envelhecimento são alguns dos principais responsáveis por essas variações e para reduzir a gordura em pontos específicos do corpo é preciso entender as diferenças entre lipoaspiração e perda de peso.
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A cirurgiã plástica Patrícia Marques explica como o procedimento funciona e a importância de consultar um especialista para uma avaliação antes de realizar a cirurgia.
Durante o emagrecimento, as células de gordura (adipócitos) reduzem de volume, mas não são eliminadas, podendo aumentar novamente se houver ganho de peso. Já a lipoaspiração remove as células de gordura de maneira definitiva;
Quem está acima do peso e precisa emagrecer, não tem indicação para fazer lipo. O procedimento não ajuda a emagrecer e só está recomendado para pessoas com peso adequado e estável e em bom estado de saúde, mas que mesmo assim têm gordura localizada, como na região abdominal e flancos;
Enquanto a lipoaspiração remove o excesso de gordura em determinadas partes do corpo, a perda de peso geralmente ocorre no corpo todo, inclusive na gordura intra abdominal.
Existem algumas variações de tipos de lipoaspiração, mas de forma geral, o excesso de gordura é aspirado através de cânulas metálicas e uma máquina que produz sucção. A gordura coletada pode ser descartada ou processada e depositada em determinadas áreas corporais, técnica chamada de lipoenxertia, para aumentar o volume e harmonizar as curvas naturais do corpo;
A lipoaspiração não remove a gordura visceral, entre os órgãos abdominais, pois só atinge a gordura logo abaixo da pele, a subcutânea. Nesse caso, a perda de peso é a única maneira de reduzir a gordura visceral, que é a mais perigosa para a saúde.
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Uma cirurgia de lipoaspiração dura de 2 a 5 horas e deixa cicatrizes pequenas em locais pouco visíveis. Patrícia Marques - que tem especializações em Barcelona e em Nova York - reforça a importância de não arriscar a própria saúde: “Cirurgia plástica só pode ser executada em ambiente hospitalar e por um médico credenciado pela Sociedade Brasileira de Cirurgia Plástica. A escolha do profissional é muito importante e o primeiro passo para que as expectativas do paciente sejam alcançadas”, diz.