A queda de cabelo pode estar associada a estresse a sintomas pós-covid, mas também tem a ver com hábitos cotidianos
Reprodução: Alto Astral
A queda de cabelo pode estar associada a estresse a sintomas pós-covid, mas também tem a ver com hábitos cotidianos


A queda de cabelos pode ser um fator preocupante. Apesar de ser comum que alguns fios caiam diariamente, se essa condição for intensa e puder ser notada pela diminuição do volume das madeixas, algo não está certo. Estudo recentes mostram que a queda de cabelo pós-Covid é um dos sintomas de pessoas que tiveram a doença  e também  pode estar associada ao estresse.

Segundo Renata Lima, Coordenadora de Educação da Aneethun, o normal é que as pessoas percam cerca de 50 a 100 fios por dia e, quando o número notado é muito maior, deve-se ter atenção. "Os fios tem um ciclo natural de crescimento, repouso e queda. Cada fio em nossa cabeça se encontra em uma dessas fases, o que é absolutamente normal, mesmo que em alguns dias a perda dos fios seja maior do que em outros. O que não é normal é encontrar tufos espalhados pelo travesseiro ou pelo chão da casa, mesmo após a escovação do cabelo com a escova", informa.


Como a queda capilar pode ser causada por diversos motivos, a especialista desmistifica afirmações referentes ao assunto e sinaliza o que de fato pode ou não colaborar com a queda capilar. Confira.

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O uso do secador e chapinha podem aumentar a queda de cabelo?

Mito. Segundo Renata, as ferramentas de calor, como secador, chapinha e modelador de cachos, na verdade estimulam a quebra do cabelo. "A queda capilar está relacionada ao couro cabeludo, quando o fio cai diretamente da raiz, enquanto a quebra é quando parte da estrutura do fio é rompida, ou seja, o fio se quebra em algum ponto sem se desprender da raiz. Ainda assim, o ideal é diminuir o uso das ferramentas de calor e usar um protetor térmico para garantir a integridade das madeixas", aponta.

O cabelo cai mais em certas estações do ano?


Verdade. As mudanças de temperatura costumam exigir adaptações do corpo e da rotina para sobreviver as variações do clima. A coordenadora descreve que a luminosidade dos dias de verão estimula o crescimento do cabelo, diminui a queda dos fios, proporcionando mais proteção ao couro cabeludo. Enquanto isso, o inverno causa a descamação do couro cabeludo, por conta dos banhos quentes e do clima seco, estimulando a queda capilar. "Dessa forma, o cabelo reage as condições que é exposto", declara.

A oleosidade estimula a queda de cabelo?

Verdade. A oleosidade provoca o excesso de sebo na raiz do cabelo o que pode estimular o surgimento de dermatite seborréica. "Esse estado seborreico entope o bulbo capilar, obstruindo os poros, o que faz com que os fios caiam com mais facilidade. Assim, higienizar os cabelos é um cuidado essencial para manter seu crescimento saudável e contínuo", diz.

Uso de chapéus e bonés contribui para a queda de cabelo?

Mito. O uso de adornos na cabeça não pode causar por si só a queda. De acordo com Renata, na verdade, bonés e chapéus, quando usados com muita frequência, estimulam a oleosidade no couro cabeludo, podendo ser agravada para um estado de dermatite seborréica. "Dessa forma, eles podem colaborar com a queda, mas não são de fato os principais responsáveis por isso", esclarece.

A queda de cabelo pode ser agravada por estresse e fatores emocionais?

Verdade. A especialista destaca que fatores emocionais tem tamanha interferência no comportamento das pessoas, que estimulam alterações hormonais, afetando seu quadro de saúde. "O estresse tem como um de seus principais sintomas a queda capilar. Não só ele, como outras condições devem ser tratadas para que um desequilíbrio não desencadeie outros problemas".

Procedimentos químicos como tintura e afins causam queda de cabelo?

Mito. Procedimentos como tintura, descoloração e alisamentos podem danificar os fios e afetar sua estrutura. "Assim como o uso de ferramentas de calor, esses processos são muito mais responsáveis pela quebra do cabelo, do que pela queda", conclui.

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