Ainda hoje, falar sobre sexo é muito difícil para muitas mulheres, seja com amigas, médicos e até com o parceiro ou a parceira. Levando em consideração o fato de ser comum que mulheres demorem mais que homens para chegar ao orgasmo, é muito importante que elas falem sobre o que gostam ou não na hora do sexo para que a experiência se torne cada vez mais prazerosa. E, sim, isso inclui falar sobre fetiche!
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Ter fantasias é comum; segundo um estudo divulgado pelo “The Journal of Sex Research”, quase metade das pessoas possui um fetiche e ao menos um terço delas já realizou algum deles no sexo. De acordo com um estudo recente, porém, 70% das mulheres que curtem de uma certa prática sexual, gostariam que ela fosse algo mais frequente na cama.
Estamos falando do “spanking”, ou seja, tapas ou outras formas de “punição” previamente consentidas. O estudo em questão foi patrocinado pela Lovehoney, revendedora britânica de brinquedos eróticos e, nele, mais de 3 mil pessoas foram consultadas. Os participantes precisaram responder perguntas a respeito de suas fantasias e preferências sexuais e, de acordo com os dados levantados, 75% das mulheres adoram a prática, enquanto 70% gostariam que a prática fosse mais presente.
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Quais são os mais populares?
O mesmo estudo divulgado “The Journal of Sex Research” levantou dados sobre quais são as fantasias sexuais mais populares tanto para homens quanto para mulheres. Com 35% dos votos, o voyeurismo – ato de observar outras pessoas fazendo sexo – veio em primeiro, seguido do prazer por objetos e do sadomasoquismo, ou seja, a busca de prazer pela dor, como demonstrado na saga “Cinquenta Tons de Cinza”.
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Ter um fetiche é patologia?
De acordo com o psicólogo Oswaldo Rodrigues Jr., ter um fetiche é algo normal, mas pode se tornar um transtorno a partir do momento em que a pessoa só consegue obter prazer com aquele ato específico e busca formas ilícitas de praticá-lo, sem que haja consentimento da outra parte envolvida.