A quarentena por causa do novo coronavírus mudou a rotina de todos e impacta a saúde física e mental. O estresse aumenta e é difícil manter todas as atividades externas, que foram suprimidas, o que pode fazer cair a imunidade e até trazer problemas para a região íntima da mulher.
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Segundo a médica ginecologista Fernanda Nassar, a dificuldade em manter uma alimentação saudável e as atividades físicas, aliada ao sentimentos diversos, pode prejudicar a região íntima da mulher . "Esses fatores podem fazer com que a zona genital acabe ficando mais suscetível ao aparecimento de fungos e bactérias", completa a médica.
Para evitar problemas, ela preparou uma lista com dicas simples e que ajudam a manter a saúde íntima em dia.
Dicas para manter a saúde íntima durante a quarentena
Deixe a região respirar
A médica recomenda o uso de roupas leves e finas, ao invés de tecidos grossos, como as calças jeans. Usar shorts largos, roupas de algodão e que favorecem a ventilação da área íntima. Na hora de dormir, é indicado ficar sem calcinha. Se puder, faça isso durante o dia também evitar o abafamento local e a proliferação de bactérias ou fungos.
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Cuidado ao lavar suas roupas
A ginecologista observa que o melhor é optar pelo sabão neutro, de coco, antialérgicos e muita água para o enxágue das peças, sem usar amaciantes ou alvejantes. Além disso, é recomendado que se seque a peça íntima em ambientes com sol e arejados, fora de ambientes úmidos como o banheiro.
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Cada absorvente tem um tempo certo de uso
O interno não pode passar de 6 horas de uso, já os externos devem ser usados com cobertura suave, sem ser plástico, pois esquenta a região íntima. O coletor menstrual não tem contraindicações, já que não esquenta e pode ser trocado em até 10 horas.
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Banho de assento pode ajudar
A médica aponta que caso algum sintoma ginecológico apareça, um banho de assento com água morna e camomila pode acalmar a região, aliado a uma alimentação rica em verduras, legumes e frutas.
A ginecologista lembra que se a situação se agravar, o ideal é procurar atendimento médico em um consultório ou ambulatório, evitando uma ida desnecessária ao pronto socorro e um possível contágio com o novo coronavírus.