5 destinos turísticos paradisíacos que podem desaparecer por causa das mudanças climáticas
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5 destinos turísticos paradisíacos que podem desaparecer por causa das mudanças climáticas

O aquecimento global é o maior perigo que a humanidade enfrenta, caso não aplique as regras propostas aos países que formam o G20. Um desses principais problemas é o desaparecimento de locais cercados pelos ocenos. O que é caso de diversos destinos paradisíacos ao redor do mundo. Pensando em preparar você para o que pode vir a acontecer nos próximos anos e talvez dar um impulso para você programar aquela viagem dos sonhos, separamos 5 locais paradisíacos que correm o risco de sumir.

Não deixe de fazer a sua parte para lutar contra as mudanças climáticas, e ajude a evitar catástrofes mundiais. Cada pessoa é extremamente importante nessa luta!

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5 destinos turísticos paradisíacos que podem desaparecer por causa das mudanças climáticas

As mudanças climáticas estão transformando os destinos turísticos globais e ameaçando a existência de alguns lugares, com a elevação do nível do mar, tempestades intensificadas, derretimento de geleiras e degradação de ecossistemas pondo em risco áreas naturais que atraem milhões de visitantes anualmente.

Esse fenômeno não apenas preocupa ambientalistas, mas também afeta economicamente e culturalmente comunidades que dependem do turismo para sua subsistência. Confira 5 destes locais.

1. Parque Nacional Los Alerces, Argentina

A perda de 45,6% da massa das geleiras no Parque Nacional Los Alerces, na Patagônia, Argentina, desde 2000, ameaça o parque ao reduzir a disponibilidade de água doce, alterar os ecossistemas e habitats locais, aumentar as temperaturas regionais, e elevar o risco de inundações.

Essas mudanças impactam negativamente a biodiversidade e a economia local dependente do turismo, colocando em risco a sustentabilidade e a existência do parque.

2. Veneza, Itália

Veneza é um destino turístico popular que enfrenta sérios riscos devido às mudanças climáticas, turismo excessivo, inundações e secas. Em 2023, a Unesco recomendou que a cidade fosse listada como patrimônio em perigo, mas a decisão foi rejeitada durante uma reunião do Comitê do Patrimônio Mundial em Riad.

Apesar das obras para conter a elevação do nível do mar, as medidas têm sido limitadas. Segundo Paulo Artaxo, membro do painel Intergovernamental de Mudanças Climáticas da ONU, Veneza continua extremamente vulnerável às mudanças climáticas.

3. Maldivas e Ilhas do Pacífico

As Maldivas, conhecidas por suas águas azul-turquesa e praias de areia branca, podem desaparecer até 2100 devido às mudanças climáticas. Projeções do Painel Intergovernamental sobre Mudanças Climáticas (IPCC) indicam que o nível do mar pode subir entre 0,18 e 0,23 metro até 2050 e entre 0,38 e 0,77 metro até 2100, dependendo das emissões de gases de efeito estufa.

Um estudo publicado na Science Advances alerta que as Maldivas e outras ilhas, como as Ilhas Carolinas e Seychelles, podem se tornar inabitáveis já em 2060.

4. Três Rios Paralelos de Yunnan, China

As geleiras nas áreas protegidas dos Três Rios Paralelos de Yunnan, na China, sofreram a maior perda de massa desde 2000, com uma redução de 57,2%, e são as que derretem mais rapidamente.

Esse declínio acentuado ameaça o abastecimento de água, a biodiversidade e os ecossistemas únicos da região, além de aumentar o risco de desastres naturais como inundações e deslizamentos de terra. A situação destaca a urgência de ações globais para mitigar as mudanças climáticas.

5. Pirineus, França

As geleiras dos Pirineus, situadas na fronteira entre a França e a Espanha, estão entre os recursos naturais mais afetados pelas mudanças climáticas. Ao longo das últimas décadas, essas geleiras têm experimentado um encolhimento significativo devido ao aumento das temperaturas globais.

Esse derretimento tem impactos profundos nos ecossistemas locais, afetando a disponibilidade de água, a biodiversidade e até mesmo as atividades econômicas dependentes desses recursos, como o turismo de montanha e esportes de inverno.]

Fonte: BBC.


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