Saiba como a radiação solar pode afetar a saúde dos cabelos
Redação EdiCase
Saiba como a radiação solar pode afetar a saúde dos cabelos

Os raios UVA e UVB, além de danosos para a pele, podem trazer problemas aos cabelos. A exposição solar excessiva, principalmente no verão, pode levar à vermelhidão, à queimadura, à sensibilidade e até a pequenas bolhas com líquidos no couro cabeludo, ocasionando a queda capilar. “Ela é chamada eflúvio telógeno, uma condição que afeta os folículos e induz a uma queda transitória”, explica o médico tricologista Julio Pierezan, pós-graduado em dermatologia, membro da Sociedade Brasileira do Cabelo (SBC).

Apesar de ser uma condição momentânea, os fios podem levar meses para crescerem e, dessa forma, essa situação pode afetar a autoestima. “Tem mais: isso pode-se somar a alopecia, quando ocorre o afinamento dos fios causando uma rarefação”, revela o médico.

Como prevenir?

Vale tomar alguns cuidados, como usar um protetor solar capilar, espalhando bem no couro cabeludo e na testa, quando for ficar muito tempo no sol. É preciso reaplicar a cada duas horas. Aposte, ainda, em chapéus e bonés. Contudo, é necessário ficar atento a esses acessórios, como argumenta Julio Pierezan, que é membro World FUE Institute e médico diretor da Clínica Pierezan (SP): “o cabelo cai devido ao enfraquecimento do folículo, então qualquer fator externo que facilite esse enfraquecimento pode provocar a queda anormal, inclusive o uso excessivo do boné em dias quentes e quando você não o higieniza corretamente”.

Tratamento s para a condição

É melhor procurar um especialista a fim de diagnosticar e tratar o problema. “Para o eflúvio telógeno , podemos usar a LEDterapia, um capacete com luzes de LED que combate os processos inflamatórios das células do couro cabeludo, estimulando o crescimento. Tem, ainda, a microinfusão de medicamentos na pele (MMP) e a mesoterapia, para potencializar os resultados”, pontua Julio Pierezan.

Agora, em casos de agravamento do quadro ou afinamento, o tratamento é feito à base de medicação oral e tópica. “Mas pode ser preciso combiná-los com uma cirurgia de transplante capilar ”, conclui o especialista.

Por Ana Marigliani

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