5 dicas para revestir as paredes com madeira
Redação EdiCase
5 dicas para revestir as paredes com madeira

Arquitetas explicam métodos de uso e compartilham dicas sobre o material

Por Glaucia Ferreira

A utilização de madeira, tanto para a arquitetura quanto na decoração de um ambiente, sempre foi destaque através das décadas. Ao longo dos anos, por exemplo, as tendências foram várias: baús, armários, camas, pisos de tacos, mosaicos, móveis robustos, como também os delicados e, atualmente, o boom de paredes ripadas e revestidas que conquistaram o décor.

Afinal, a madeira é atemporal e funcional pois, como uma massa de modelar, ela pode ser transformada em qualquer item ou peça pela marcenaria inserida em um ambiente com maestria por profissionais da arquitetura e do design de interiores.

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Benefícios desse tipo de material

Para compreender melhor o uso desse material, Monike Lafuente e Claudia Yamada, arquitetas do Studio Tan-gram, que trabalham constantemente com a madeira em seus projetos, revelaram o que a torna tão especial na decoração e na sua relação com as pessoas:

“A madeira, por ser um elemento natural, traz uma sensorialidade muito grande, fazendo com que nos sintamos no momento presente. E a madeira em si é um coringa que casa com qualquer estilo, indo muito bem com o industrial, tradicional, clássico e o contemporâneo. Em todas as propostas, congrega com gostosa sensação do aconchego”, explicam as profissionais.

Outro ponto positivo, é sua durabilidade, que se torna ainda mais longeva quando houver proteção contra os raios solares – quando o cuidado não ocorre, há a possibilidade da madeira ‘esturricar’ e ocorrer uma mudança na cor.

“Se for uma parede sem incidência de sol, não há motivos para preocupação, porque a madeira, por si, terá vida longa. O cuidado então deve ser direcionado para a dedetização, pois em caso de madeira maciça, existe o risco de cupim”, advertem as arquitetas.

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1. Alternativas econômicas

E, para economizar, Claudia indica “não trabalhar com madeira maciça ou folha de madeira natural, que são mais caros mesmo”. De acordo com a arquiteta, uma saída recorrente para economizar é investir em derivações como o MDF madeirado, vinílico, poliestireno, adesivo, porcelanato e ripado pronto em porcelanato, dentre outras possibilidades. “Todos cumprem muito bem seu papel de trazer bem-estar e essa ideia de extensão da parede”, complementa.

Essas alternativas econômicas e com propostas semelhantes facilitam, inclusive, a aplicação de paredes ou painéis ripados em banheiros (outra tendência atual com o uso da madeira), pois muitos desses materiais são impermeáveis, deixando livre a escolha do cliente de colocá-lo em banheiros, lavabos e próximos a pia da cozinha.

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2. Tipo e estilo de madeira

Além dessas alternativas, outro ponto que levanta dúvida nas pessoas diz respeito ao estilo e tipo de madeira a ser empregadas e para qual fim. Sobre essa questão, Monike também é categórica: “Encontramos tanto aqueles que apreciam a madeira escura, como outras que revelam sua preferência por tonalidades mais claras. Tudo depende da ambiência que se deseja conquistar e das características pretendidas para o décor desse cômodo”, afirma a profissional.

Em um de seus projetos, por exemplo, a dupla utilizou madeira de demolição para trazer um ar rústico ao ambiente externo do imóvel. Já, no espaço interior, a escolha foi de madeira de Jequitibá.

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3. Sensação de amplitude

A sensação de extensão e alargamento de uma parede é assegurada através da utilização da parede revestida de madeira, que propõe amplitude ao imóvel.

4. Mix de madeiras

É possível criar combinações com tipos diferentes de madeiras, explorando suas tonalidades e texturas, principalmente quando colocadas em ambientes diferentes de um mesmo imóvel.

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5. Separação de ambientes

Utilizando folhas de madeira, é possível executar a separação de ambientes de maneira elegante e funcional. Na concepção do projeto de arquitetura, o material também é perfeito para a execução de para portas de correr, biombos, divisórias e até para criar a noção de separação pela própria continuidade da parede revestida.

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