Conheça 5 famosos brasileiros que lutam contra a LGBTQIAfobia
Reprodução: Alto Astral
Conheça 5 famosos brasileiros que lutam contra a LGBTQIAfobia

Você provavelmente já ouviu ou leu a frase "representatividade importa". De fato, representatividade nos mais diversos âmbitos é muito importante para que as pessoas não só se vejam em espaços como a literatura e o audiovisual , mas também tenham voz e presença nesses locais.

Portanto, além do personagem LGBT+ ou daquela narrativa focada no amigo gay, famosos que assumem abertamente sua sexualidade também são de extrema relevância para a comunidade, especialmente por terem um amplo alcance na hora de levantarem pautas necessárias e que precisam ser discutidas.

Assim, no Mês do Orgulho LGBTQIA+ , que tal conhecer alguns artistas brasileiros que marcam presença dentro e fora das telas com sua força e ativismo a favor da comunidade LGBT+? Confira, abaixo, a lista que o Alto Astral preparou!

Silvero Pereira

Silvero Pereira
Reprodução/ Instagram (@silveropereira)

Mundialmente conhecido pelo seu trabalho como Lunga, no filme Bacurau (2019), de Kleber Mendonça Filho, o cearense Silvero Pereira faz questão de levantar a bandeira LGBTQIA+ por onde passa. Inclusive Cannes! Ao desfilar pelo tapete vermelho do tradicional Festival de Cannes, em 2019, o ator estava vestido de Gisele Almodóvar, seu alter ego.

No mesmo ano, Pereira conquistou o prêmio "Homem do Ano" da revista GQ e, ao subir no palco vestido de Gisele, declarou:

“Imagino que muita gente deve se perguntar agora: ‘como alguém pode ganhar um prêmio chamado “Homens do Ano” vestido dessa forma?’ ‘É para aparecer?’ Não, eu não quero likes. Eu vim do sertão do Ceará. Sei o que é passar fome e o que é passar sede. Eu fui violentado socialmente por diversos anos. Mas eu estou aqui e queria dizer que o meu lado feminino empodera o meu lado masculino. É por isso que eu vim assim".

Nanda Costa

Nanda Costa
Reprodução/ Instagram (@nandacosta)

Famosa por novelas como Salve Jorge (2012) e Império (2014), a atriz fluminense Nanda Costa vive hoje um casamento com a percussionista Lan Lanh.

Assumidamente lésbica, Nanda sempre levanta pautas LGBTQIA+ em suas redes sociais e entrevistas. No Dia Internacional Contra a Homofobia, 17 de maio, a atriz declarou na legenda de um vídeo repleto de fotos suas e da esposa: "É normal e será cada vez mais comum! Amor é amor. Sigamos".

Pabllo Vittar

Pabllo Vittar
Reprodução/ Instagram (@pabllovittar)

Pabllo Vittar abriu diversas portas para que as mais diferentes formas de expressão artística pudessem conquistar cada vez mais espaço na cena musical.

Nos últimos anos, Pabllo realizou parcerias musicais com artistas de peso, como Anitta, Major Lazer e Charli XCX, e marcou presença nas paradas do Mês do Orgulho. Além disso, dentre as realizações icônicas da drag, está sua apresentação, em 2019, na sede das Nações Unidas, em Nova York, durante a comemoração de aniversário de ninguém menos que a rainha Elizabeth II, do Reino Unido.

Também em 2019, a revista norte-americana Time elegeu Pabllo Vittar como uma das dez líderes da próxima geração pelo seu ativismo a favor dos direitos LGBTQIA+.

Bruna Linzmeyer

Bruna Linzmeyer
Reprodução/ Instagram (@brunalinzmeyer)

Apesar de se declarar pansexual, ou seja, alguém que sente atração por todos os gêneros, a atriz Bruna Linzmeyer utiliza a palavra lésbica para falar sobre sua sexualidade, pois, segundo ela, o uso do termo é um ato político.

Em 2019, a catarinense recebeu o prêmio Félix Suzy Capó de "Personalidade do Ano" pela representatividade LGBT+ na televisão, cinema e redes sociais. Na ocasião, Bruna agradeceu "todas as lésbicas que fizeram caminho para que estivéssemos aqui".

Camila Pitanga

Camila Pitanga
Reprodução/ Instagram (@caiapitanga)

Com muita naturalidade, em 2019, a atriz, famosa pela personagem Bebel, da novela Paraíso Tropical (2007), assumiu o namoro (e a bissexualidade) com a artesã Beatriz Coelho em entrevista para a coluna do jornalista Leo Dias.

Desde então, Camila passou a discutir abertamente as pautas LGBTQIA+ em suas redes e, em entrevista ao podcast Calcinha Larga, em 2020, ela afirmou que aos 40 anos se sente plena com sua sexualidade.

“Cada pessoa tem uma trajetória. No meu caso, acho que me senti mais dona da minha sexualidade aos 40. Da metade dos 30 para os 40 que eu compreendi que eu tinha mais possibilidades de me realizar, ter mais liberdade com o meu corpo, de também procurar referências, leituras, cursos e parceiros que me ajudassem a me desenvolver”, declarou.

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