Primeira-dama assistiu a desfile da grife Reptilia
Raul Fernando
Primeira-dama assistiu a desfile da grife Reptilia

A primeira-dama do Brasil, Janja Silva, marcou presença em um desfile do SPFW N57 nesta quarta-feira (10). A bordo de calça jeans e uma jaqueta vermelha da marca, a socióloga acompanhou o desfile da Reptilia, da estilista curitibana Heloisa Strobel. Um modelo semelhante à jaqueta usada por Janja está à venda por R$ 1.997 no site da grife.

Esta não é a primeira vez que a primeira-dama demonstra afinidade com a moda nacional. Em seu casamento com o presidente Lula, em maio de 2022, por exemplo, ela elegeu um vestido de noiva feito por bordadeiras de Timbaúba dos Batistas, município do Rio Grande do Norte, e assinado pelas estilistas Helô Rocha e Camila Pedrosa. Helô voltou a assinar o figurino de Janja para a posse do petista.

Já na diplomação presidencial, em dezembro de 2022, a socióloga usou a marca Misci, do designer Airon Martin, a mesma etiqueta que vestiu para dar sua primeira entrevista exclusiva para o "Fantástico" (TV Globo), após a vitória de Lula nas eleições.

Veja imagens da primeira-dama no desfile do SPFW

Janja Raul Fernando
Janja Raul Fernando
Janja Raul Fernando
Janja Raul Fernando


Reptilia estreia no São Paulo Fashion Week

Formada em arquitetura, a curitibana Heloisa Strobel, criadora da Reptilia, fez a sua estreia no São Paulo Fashion Week na quarta-feira (10), encerrando o segundo dia de desfiles. A partir de diferentes texturas com matéria-prima essencialmente brasileira, a marca apresentou na passarela a coleção "Indelével".

A coleção trouxe uma atmosfera modernista, que explora peças funcionais e ao mesmo tempo escultóricas. Minimalistas e sem ornamentos, elas contam uma história na própria estrutura. "Além desse DNA que vem da arquitetura, nessa coleção estou explorando a passagem do tempo, que é mais do que um tema; é um questionamento pessoal que eu venho trazendo como mulher, como criadora e como empresária no mundo da moda", diz Heloisa.  

O nome "Indelével" veio por abordar aquilo que não desaparece com o tempo, carregando características que são pilares da marca, como atemporalidade e permanência. Esse pensamento vai até a escolha do casting, composto em parte por modelos 40+, como Marina Dias, Neon Cunha e Rosa Saito, que representam parte considerável do público da grife. 

Além disso, a estilista propôs um conceito agênero e tem no tecido o seu ponto inicial, possibilitando diferentes intervenções têxteis, em um modus operandi detalhado que segue o formato "slow fashion".

"Essa coleção apresenta novas bases de tecido, novas modelagens e uma cartela de cores mais ácida, que é novidade para quem nos conhece há tempos. Mas o que vai se revelar de mais imediato são as texturas. Eu mergulhei nelas porque considero que completar uma década de moda autoral no Brasil é uma conquista que 'marca na pele'", conta a estilista.

Com design voltado para rotinas urbanas, o olhar essencial da marca resulta em diversas possibilidades de modelos versáteis, desmontáveis e multifuncionais. "Moda brasileira para o vestir atemporal" é como se define a Reptilia. Agora, ela propõe novas peças em 36 looks, além dos clássicos como a jaqueta Anjo, sucesso da grife que sempre tem lista de espera na loja da Rua Mateus Grou, em Pinheiros. 

As composições apresentaram um cruzamento de shapes retos e arredondados, muitas golas, recortes, alfaiataria e até acessórios e aviamentos em diferentes materiais, como metal e resina.

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