Ser forçada a abandonar sua casa, buscar proteção internacional e meios de integração em um novo país é um processo desafiador para as centenas de mulheres refugiadas que chegam ao Brasil anualmente. Para auxiliar nessa jornada de adaptação e reingresso ao mercado de trabalho no país, a Riachuelo se uniu à Agência da ONU para Refugiados (ACNUR), organização global cuja missão é proteger pessoas que foram forçadas a se deslocar em diversos lugares do mundo. O anúncio da parceria coincide com o Dia Mundial do Refugiado, data que reforça o direito de buscar proteção por todas as pessoas deslocadas à força -- seja quem for, seja de onde for e seja quando for.
O compromisso da empresa com o ACNUR no Brasil possui três frentes de apoio: salvar vidas, por meio de abrigo e assistência básica, médica e financeira; assegurar os direitos, com atendimentos psicossociais e assessoria jurídica para registro e documentação; e construir futuros melhores, a partir da revalidação de diplomas e capacitação. Todas elas têm como objetivo final garantir a autonomia das mulheres refugiadas no país de acolhida, facilitando sua integração e inserção no mercado de trabalho.
“O empoderamento é um fator crucial para a integração de mulheres refugiadas no país. Elas chegam com qualificações, experiência e/ou formação superior, mas a falta de emprego e acesso aos meios legais de geração de renda é um obstáculo, ainda mais por estarem mais propensas ao trabalho precário e principalmente no setor informal. Nosso propósito é oferecer uma base, um incentivo, uma oportunidade, para contribuir com o desenvolvimento econômico, social e autonomia destas mulheres, muitas delas, chefes de família”, diz Valesca Magalhães, gerente-executiva da Riachuelo e conselheira do Instituto Riachuelo.
Além das dificuldades relatadas, há outras barreiras no meio do caminho, como a fluência no idioma local e a abertura das próprias empresas para receber essas pessoas. “Capacitações profissionais e redes de acesso ao mercado de trabalho são importantes ferramentas para a integração socioeconômica das mulheres refugiadas no Brasil. Graças à parceria com a Riachuelo, pudemos ampliar nosso alcance e impacto em cada uma de nossas frentes de trabalho”, diz Samantha Federici, chefe do escritório de parcerias com o setor privado do ACNUR no Brasil. “Em um momento em que o número de pessoas deslocadas à força no mundo superou a marca de 100 milhões, o papel do setor privado na proteção de pessoas refugiadas se torna ainda mais crucial para garantir os recursos necessários para a continuidade do nosso trabalho”, completa.
O apoio da Riachuelo envolveu uma doação financeira de R$ 250 mil reais e a criação de um processo seletivo exclusivo para engajar mulheres refugiadas a ingressarem na empresa, que emprega hoje cerca de 40 mil pessoas e é reconhecida como um dos maiores ecossistema de moda, lifestyle e serviços financeiros do mercado. Para conhecer os benefícios que o ACNUR oferece para grandes doadores e empresas que apoiam seu trabalho no Brasil, entre em contato pelo e-mail [email protected].