O sucesso de Tata Werneck no humor e nas redes sociais é incontestável. A humorista, atriz e apresentadora tem divertido seus seguidores na internet ao responder, de forma bem inusitada, dúvidas de diversos fãs. Por isso, a C&A a convidou para a nova campanha da marca para ser uma espécie de “Guru do Amor” nesse Dia dos Namorados.
Em entrevista exclusiva, Tata se surpreende ao ouvir que tem uma grande habilidade de dar conselhos ou palpitar na vida alheia, mas diz que sua maior capacidade é tentar encontrar a comicidade nas situações mais difíceis. A humorista acrescenta que gosta de encaraa a vida dessa maneira, algo que é quase por instinto. De todo modo, prefere não opinar nas relações de suas amigas mais próximas porque ela mesma já se deu mal.
“Desde que contei para uma amiga que ela estava sendo traída (todas as outrtas amigas sabiam e não falaram nada) e ela parou de falar comigo, eu decidi me meter só na minha relação. Acho mais prudente”, explica.
Contudo, Tata abre uma exceção ao iG Delas e comenta quais são os conselhos que ela daria para os leitores que aplicaria em sua relação com o ator Rafa Vitti. “Que a garrafa de água não sabe encher sozinha. Que não me peça calma, porque isso me deixa mais nervosa, e que não jogue na minha cara algo que estou tentando esconder. Ah, que o desodorante deve ser um item de higiene pessoal”, se diverte.
Os dois assumiram o relacionamento em agosto de 2017, mas já estavam juntos há quase um ano. Por conta da grande exposição da vida pessoal, ela preferiu manter tudo no sigilo e hoje são pais de uma menina, Clara Maria, que está com 1 anos e 7 meses. Durante a pandemia, os três têm ficado reclusos em uma casa no Rio de Janeiro e, para manter a vida conjugal saudável, mesmo confinados 24 horas por dia, eles tentam unir forças nas tarefas domésticas e no trabalho.
“Estamos sempre fazendo alguma coisa, revezando com a Clara, trabalhando on-line ou cuidando da casa. Não nos vemos desde 2015”, brinca e acrescenta: “Parar de cuidar de si, por ser mãe, é um dos tabus que trazem muita culpa para a mulher. Ela não pode se cuidar porque tem que dedicar o tempo 100% à maternidade, mas, se ela se descuida, é criticada. Há de se ter um equilíbrio e não há regras para individualidade. Cada mulher deve fazer sua própria regra”, explica.
Universo particular
Na campanha, a C&A criou o Tataland, uma espécie de universo paralelo onde, por meio de diversos vídeos abordando diferentes assuntos relacionados à vida amorosa, a Tata aparece como a Guru do Amor. Neste mundo utópico, a apresentadora acredita que existam inúmeras mini Tatás dispostas a aconselharem sobre relacionamento.
“Não sei se existem Tatas grandes. Se tiverem um exemplar, me avisem. Mas lá também tem bons presentes ou elas apenas aconselham a se divertirem, que já é um ótimo presente para um relacionamento.”
Agora que o mundo vive um período em que parte das pessoas passa o dia todo somente com o pijama em casa, ela tem suas peças-chave favoritas, aquelas que não saem de seu corpo todos os dias. “São roupas básicas e confortáveis, como calça jeans, camiseta básica com alguma cor e um tênis. Ou então um conjunto esportivo de moletom. Estou numa fase aconchegante. Talvez eu tenha inventado essa expressão. Peço desculpas à língua portuguesa”.
Ficar em casa também o dia todo não é motivo para deixar de cuidar de si mesma e dar um “up” na autoestima. Tata afirma que sempre se arruma especialmente para ela mesma e ama cuidar de si.
“Me faz feliz. Fazer exercícios, colocar uma roupa que eu me sinta bem e confortável, passar cremes. Eu sempre gosto de me cuidar e é sempre nesse intuito de me sentir bem. Raramente é pensando nos outros. Então, mesmo em casa, eu mantenho esse costume. Claro, se for uma entrevista para o Fantástico, vou me arrumar para geral”, detalha.
A nova coleção da C&A tem referências explícitas aos anos 2000, quando Tata começou a fazer sucesso na televisão. Nessa época, ela entrou para o time de humoristas da MTV e traz consigo as melhores lembranças de uma época que mudou completamente sua vida. Além disso, a apresentadora diz que sente falta das produções mais inocentes daquele período, com filmes de amor e a vida de uma era menos tecnológica que não volta mais.
“Sinto falta dos filmes com menos tecnologia, mas que tinham uma magia amor (talvez porque eu fosse mais ingênua). Sinto falta de pensar em criar conteúdo de humor 24 horas por dia. E ainda fazer aula de bateria, piano e violão. Eu tinha uma motivação em aprender e [sinto falta] do meu ex. Mentira! Hahaha (Mentira, mesmo! Proíbo essa frase como título, hein? Hahaha)”, se diverte.
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