Logo que a Organização Mundial da Saúde (OMS) passou a recomendar o uso de máscaras reutilizáveis para diminuir o contágio do novo coronavírus, diversos tipos de máscara entraram na moda. As máscaras de bandana, por exemplo, caíram no gosto de fashionistas e famosas. Mas será que elas são eficazes?
Um dos modelos que está se popularizado pode ser feito com a bandana e a ajuda de dois elásticos e algumas dobras, ou até mesmo só com uma amarração simples, cobrindo o nariz e a boca.
Mas, acima de estilo e conforto, a principal função da máscara é reduzir as chances de contágio por gotículas no ar e, segundo a infectologista e gerente de produtos da Sharecare, Jane Teixeira, para que a bandana cumpra bem sua função, tem que tomar cuidado com a forma de uso.
“Existem dois pontos importantes para a eficiência das máscara, um é ter pelo menos uma camada dupla de tecido e o outro é que tenha uma boa vedação. Na parte de ter camada dupla, a bandana pode funcionar bem se a pessoa dobrar o tecido, agora a parte da vedação é mais delicada. Se a pessoa usa só a bandana amarrada, fica folgada embaixo, às vezes pode até bater um vento e levantar, daí não adianta”, afirma a especialista.
Ou seja, a bandana pode ser uma boa aliada para quem não quer gastar dinheiro com máscaras reutilizáveis, desde que sejam usadas corretamente, sendo dobradas de forma que se adaptem bem ao rosto e vedando bem.
A médica também relembra os cuidados: “Além do material utilizado, é muito importante se atentar ao uso correto das máscaras. Carregando um saquinho para guardar as máscaras usadas, que devem ser trocadas de no máximo três em três horas e higienizadas com água, sabão e algumas gotas de hipoclorito de sódio ou água sanitária”, conclui.