A hora de comprar uma roupa invisível, pode ser um forro ou uma blusa para sobreposição, o nude vem a cabeça. Mas 'realidade versus espectativa' pode ser diferente e o que acontece, geralmente, é usar uma peça bege ou alguma cor que combine com o tom da sua pele.
O nude - que significa nu, em inglês - é muito usado nesse tipo de situação mas nem sempre democrático. O famoso "cor de pele" não se encaixa nos diferentes tons de pele encontrados ao redor do planeta e isso mobilizou marcas a criarem produtos que correspondam a isso.
A Louboutin - famosa por ter seus pares de sapatos nos pés das celebridades nacionais e internacionais - apostou em linhas de sapatilhas, sandálias e sapatos que variam de 7 a 5 cores diferentes com 7 cores diferentes.
A grife também promoveu a hashtag #NudesForAll (nudes para todas) onde motivou outras marcas a fazerem e buscarem o mesmo conceito em seus segmentos.
A coleção de lingeries Nude for All , da Naja, optou por conjuntos em 7 "cores de pele" diferentes, em 3 modelagens que se adequam ao corpo da mulher.
Catalina Girald, que segue a frente da marca californiana, percebeu que a noção do nude podia ser bem racista e não respeitar diferenças étnicas. Para as consumidoras se indentificarem melhor com a campanha publicitária, as estrelas que usam as peças não são modelos.
Leia também:
+ Estilista brasileiro ganha fama no Japão com moda plus size
+ A volta do veludo no inverno 2016
+ 5 modelos de calçados que são a aposta do verão 2016/2017