Esqueça os padrões e aprenda a gostar da imagem refletida no espelho, afirma a colunista do iG Teen
Durante a adolescência nosso corpo passa por diversas mudanças e, na maioria das vezes, nós não sabemos lidar com isso. Nos olhamos no espelho e enxergamos alguém que já não é mais criança, mas também ainda não chegou à fase adulta. Essa situação afeta diretamente nossa autoestima e a avaliação que fazemos de nós mesmos pode ser positiva ou negativa.
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Esqueça os padrões!
Somos criados em uma sociedade cheia de padrões de beleza, que ditam o que é belo e excluem todos aqueles que não se encaixam. Você passa a vida toda fazendo tratamentos químicos e usando maquiagem para poder chegar o mais perto possível daquilo que foi determinado como belo, mas você nunca o alcança e acaba se decepcionando consigo mesmo.
A questão é: o problema não está em você. O problema está naqueles que acreditam que apenas um tipo físico pode ser bonito, sem perceber que a real beleza está nas diferenças. Você não precisa buscar um estereotipo porque é linda exatamente como é.
Seja você
Não tem nada de errado em passar maquiagem, fazer plástica ou alisar o cabelo, por exemplo, desde que você faça isso por você, para olhar no espelho e se sentir cada vez mais bonita, e não pelos outros.
Não vou te dizer que seja fácil aceitar a si mesma ou olhar no espelho e se sentir maravilhosa porque nem sempre é, mas é possível. É sobre acordar todos os dias e aceitar que seus defeitos também a tornam quem você é, mas que suas qualidades são muito maiores.
Você é linda, aceite isso. Olhe no espelho todos os dias e diga isso pra si mesma. Diga que você não precisa ser igual a capa da revista para ser incrível porque aquilo não é real, a realidade tem diferenças e pontos fracos, e isso é maravilhoso. Assim como você.
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* Victoria Ferreira é do signo de Áries, fotógrafa iniciante e estudante do primeiro semestre de Jornalismo. Cupim de livros, rata da internet e viciada em séries. Gosta de conversar sobre tabus e assuntos que mais ninguém gosta de falar: "Para mim, os assuntos que as pessoas mais temem debater são os mais importantes". Vive em uma eterna discussão consigo mesma e sua cabeça nunca para. Foi exatamente por isso, que começou a escrever: para colocar esses pensamentos no papel, ou nas telas, melhor dizendo.