O vídeo de um menino de 8 anos de idade sendo algemado por policiais viralizou recentemente e chamou atenção de ativistas dos direitos civis. O caso aconteceu na cidade de Key West, no sul dos Estados Unidos. Na publicação, é possível ver um pequeno menino sendo colocado de frente para a parede e sendo algemado por policiais.

Vídeo de menino de 8 anos sendo algemado viraliza
Reprodução/Twitter
Vídeo de menino de 8 anos sendo algemado viraliza


"Você sabe para onde você vai? Você vai para a cadeia", disse um dos policiais. Como se tratava de uma criança, as algemas ficaram largas e os oficiais desistiram de colocá-las no garoto. Mesmo assim, eles encaminham o menino até uma saída. "Você entende que isso é muito sério? Eu odeio que você me colocou nessa situação e eu tenho que fazer isso. Você cometeu um erro e precisa aprender e crescer a partir disso. E não repetir o mesmo erro", disse um policial ao final do vídeo.

Segundo o tabloide The Sun, o menino estava em aula e a professora reclamou do fato de ele não querer ficar no lugar. Após se recusar a sentar, o garoto teria socado a professora. A polícia já estaria na sala administrativa do colégio por outros motivos, quando a professora e o menino chegaram lá. Após saberem o que aconteceu, os policiais o algemaram, porque ele teria cometido o crime de agressão.

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Segundo o porta-voz da polícia de Key West, Alyson Crean, o vídeo que viralizou é de um incidente antigo. A cena teria acontecido em 2018, como é possível ver na gravação, e ainda teria tido "sua maior parte cortada".

No Twitter, o famoso advogado e ativista pelos direitos civis Ben Crump se pronunciou. "Inacreditável! A polícia de Key West usou o método de amedrontar em um menino de oito anos de idade com necessidades especiais. Ele tem um metro de altura e 30 quilos, mas eles acharam que era apropriado algemá-lo e transportá-lo para uma prisão de adultos. Ele era tão pequeno que as algemas caíram dos pulsos dele", ele escreveu. 


O chefe de polícia de Key West, Sean T. Brandenburg, declarou ao The Sun na segunda (10) que “baseado no relatório, os procedimentos padrões foram seguidos". Já a escola enviou uma nota ao jornal Miami Herald afirmando que não comentará o caso por conta de trâmites legais. 

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