Se Cherie Uhrmacher já pensou alguma vez que milagres não existem, certamente teve tempo para mudar de ideia. Aos 22 anos, a britânica descobriu um câncer no ovário e sofreu com o tratamento. Na época, ela conta que ficou entre a vida e a morte e até encarou um coma induzido por três meses.
Leia também: Após passar por quimioterapia durante gravidez, mulher dá à luz a bebê
A chance de sobreviver, segundo os médicos, era mínima. Mas a moça não só sobreviveu, como foi totalmente curada do câncer . Como nem tudo é perfeito, porém, os especialistas disseram que ela não poderia ter filhos, por conta do tratamento invasivo que havia se submetido, e a notícia doeu no coração da jovem que já sonhava em ser mãe.
“Eu sempre tinha dado como certo que eu seria capaz de ter filhos em algum momento do futuro. Foi muito difícil entender que essa possibilidade não poderia existir. Eu estava enfrentando um futuro totalmente diferente do que eu havia planejado”, afirma ela em entrevista ao “Daily Mail”.
Leia também: Jovem que tentou ignorar gravidez dá à luz sozinha após ver tutorial
Em 2014, Cherie conta que casou com Lee e foi sincera com o marido desde o início do relacionamento. Ele, porém, incentivou a amada a fazer uma fertilização in vitro, com a intenção de aumentar a família, e para a surpresa dela e de todos conseguiu engravidar
.
Gravidez de risco
Para quem sonhava tanto em ser mãe, esperar até o dia do nascimento foi difícil. Cherie conta que tinha muita ansiedade e, para completar, estava à beira de ter diabetes e pré-eclâmpsia. “Tinha que estar sempre no médico por conta do meu histórico de saúde. Três semanas antes da data que o bebê deveria nascer, precisei fazer uma cesareana de emergência”, conta ela.
Flint, porém, nasceu saudável e é orgulho dos pais. Às vezes, Cherie afirma que nem acredita que passou por um momento tão difícil. “É uma delícia poder compartilhar nossa história com outras pessoas. Todos estão felizes por nós”, conta ela, que fez quatro cirurgias antes da cura.
Leia também: Aos 50 anos, mulher é barriga de aluguel e carrega bebê da nora e do filho
“Depois das cirurgias para retirar o câncer , fiz seis meses de quimioterapia. Antes disso, sugeri congelar alguns óvulos, mas os médicos disseram que não teríamos tempo suficiente e o que me restou foi aceitar e ter fé”, revela, com a sensação de vitória.