Uma mãe do Reino Unido é mais uma das mulheres que decidiram encapsular a própria placenta após o nascimento dos filhos. Jay Woodall conseguiu fazer isso após o parto das duas filhas mais novas, River, de três anos, e Storm, de sete meses. E não foi só ela que provou do órgão, já que o marido, um dos filhos e até a mãe dela também experimentaram.
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Nas duas primeiras gestações, de seu filho Logan, hoje com nove anos, e Demitrius, de seis, Jay não conseguiu encapsular a placenta por não ter encontrado um local para isso. Mas quando ficou grávida de River e Storm pôde realizar seu desejo. Foram UK£ 30 (cerca de R$140) para transformar o órgão em smoothies, e mais UK£ 150 (R$705) para encapsular o restante.
Ao portal "The Sun", a britânica conta que as pessoas acham o ato de comer a placenta nojento, mas não vê problema, já que ela "faz coisas estranhas mesmo", como a própria diz. "Estou aberta para testar novas coisas desde que seja para beneficiar minha saúde e meu corpo ou o dos meus filhos."
Como é comer placenta
Em relação ao smoothie, a britânica não sentiu nada muito diferente no gosto, já que a bebida também continha água de coco e frutas vermelhas. Mas ela chegou a experimentar um pouco do órgão antes e revela que não é muito diferente de fígado. "E, ironicamente, tem um gosto meio metálico. Não é horrível, não é um gosto nojento de forma alguma."
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Na época do smoothie, Demitrius estava com três anos e quis experimentar também, assim como o pai, que estava interessando em alguns possíveis benefícios ao organismo. Da mesma forma, a mãe de Jay, Kailyn Deyn, também provou das pílulas.
No caso dela, que estava se recuperando de uma cirurgia para remover um ovário após o diagnóstico de uma câncer, o objetivo era equilibrar os níveis hormonais. "Ela contou que se sentiu muito melhor e que as pílulas lhe deram muita energia. E eu acho que, pensando nos hormônios, me fez muito bem também."
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A mãe também sentiu que se recuperou mais rapidamente no pós-parto nas últimas duas gestações. "Minha produção de leite dobrou também. E o sangramento após o nascimento das crianças foi bem menor se comparado aos meninos, e as cólicas foram menos fortes", completa Jay, que acredita que a razão de tudo isso foi a ingestão da placenta.