Clara Bater, 29, foi expulsa das duas casas que morou com a filha Farrah, de 5 anos. O motivo? A garotinha começou a comer tapetes e paredes, destruindo o ambiente em que viviam. Sim, isso mesmo que você leu. Farrah tem uma condição rara, um transtorno alimentar conhecido como alotriofagia, que a faz sentir vontade de comer objetos que não são comestíveis.

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A condição rara  é um transtorno alimentar que faz com que ela sinta vontade de comer objetos que não são comestíveis
Reprodução/The Sun
A condição rara é um transtorno alimentar que faz com que ela sinta vontade de comer objetos que não são comestíveis

No início, a britânica mal desconfiava da condição da filha. "Ela sempre segurava o pé na boca. Mas sempre ouvi que os bebês faziam isso, então achei que não precisava me preocupar", diz a mãe ao site do jornal britânico "The Sun". Porém, Clara percebeu que o velcro do sapato da bebê começou a sumir e se deu conta de que Farrah estava comendo o acessório. 

Os médicos informaram que era uma fase. No entanto, aos 5 anos de idade, a garota foi devidamente diagnosticada e ao contrário do que Clara esperava, o problema da filha apenas piorou a partir disso. A criança começou a comer o tapete da casa e os cantos da parede. 

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Expulsão e problemas financeiros

"De repente, tudo fazia sentido. Eu tinha notado burados aparecendo nos cantos da parede, mas não tinha ideia do motivo", conta a mãe. Clara tentou tirar o tapete casa para resolver a situação, mas não adiantou. O proprietário da casa que ela vivia a multou por estragar o local e ela foi expulsa dali.  

E o episódio tornou-se recorrente. Na próxima casa que foram viver, também foram expulsas por terem danificado pisos e azulejos. Por conta do transtorno da garota, a família precisava repor sempre sapatos, brinquedos e roupas, e os problemas financeiros começaram a aparecer. 

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A mãe espera que o problema diminua quando a filhar crescer
Reprodução/ The Sun
A mãe espera que o problema diminua quando a filhar crescer


Esperança 

Clara sonha que um dia sua filha seja capaz de superar esse problema. "É uma condição grave que pode levar à morte", diz. Ela espera que o problema diminua gradativamente conforme o crescimento da garota. "Eu me preocupo tanto, mas, infelizmente, não há tratamento", desabafa. 

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