A gravidez é uma fase marcada por mudanças biológicas e sociais na vida da mulher. Passar por todo esse processo de alteração hormonal e de preparação para a chegada do bebê é extremamente cansativo e exaustivo para muitas gestantes. Por isso, é muito importante buscar atividades para tranquilizar o organismo e estabilizar os sentimentos. A meditação pode ser uma ótima opção para as futuras mamães.
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A meditação é uma prática que busca a tranquilidade da mente, com exercícios de concentração e respiração. De acordo com Andrea Chisini, professora com dez anos de experiência na área, praticar o exercício é comprovadamente positivo para a saúde da mãe e do bebê.
Veja quais são os principais benefícios de meditar durante os meses que antecedem o parto:
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Hormônios controlados
Como a prática propõe uma série de exercícios que deixam a mulher mais relaxada, o fluxo de de hormônios do estresse, como o cortisol, a adrenalina e o ácido lático, diminui consequentemente. "Meditar também equilibra as funções hormonais na mulher, aumentando quantidade de hormônios que provocam a sensação de bem-estar, entre eles o DHEA e a melatonina, o que facilita a amamentação após o nascimento do bebê”, explica a especialista.
Bem-estar e relaxamento
Além disso, de acordo com Andrea, meditar ajuda a regular a pressão da gestante, suavizar a respiração e os batimentos cardíacos. E os benefícios não param por aí, a prática também melhora a insônia, comum entre as mulheres grávidas, e diminui o risco de pré-eclâmpsia, ou seja, o desenvolvimento de hipertensão após a vigésima semana de gestação.
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Bebês também são beneficiados
Para os bebês, Andrea explica que os efeitos também são muito positivos. “Meditar durante a gestação auxilia no desenvolvimento pleno do sistema nervoso do feto", afirma. As chances de a criança desenvolver distúrbios como déficit de atenção, depressão e até mesmo autismo também diminuem com a prática.
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