Novo estudo associa incontinência urinária a estrias adquiridas na gravidez
Você teve estrias durante a gravidez? Atenção! Isso pode indicar um futuro quadro de incontinência urinária. Entenda o estudo que faz a associação
Por iG Delas |
Durante a gravidez, o corpo passa por uma série de mudanças. Durante esse período, com o crescimento do bebê, é comum que apareçam estrias em algumas mulheres. Recentemente, um estudo publicado na revista científica "Journal of the European Academy of Dermatology and Venereology" mostrou que fatores da incontinência urinária feminina podem estar associados a essas estrias.
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A incontinência urinária , que é a perda involuntária de urina, afeta mais de oito milhões de brasileiros e podem ter causas diversas. Entre aqueles que sofrem com o problema, as mulheres a partir dos 40 anos são o grupo com maior ocorrência.
Nos últimos dez anos, Paulo Cunha, médico dermatologista e responsável pela elaboração do da pesquisa, levantou e analisou uma série de estudos e, por fim, concluiu que há uma relação direta entre a incontinência de mulheres mais velhas e as estrias que elas tiveram durante a gravidez ou a puberdade.
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Causas
Cerca de 70% das mulheres com sintomas de incontinência e idade entre 40 e 50 anos apresentaram quadro de estrias graves. Isso acontece porque os dois casos clínicos acontecem em decorrência da alteração de colágeno e fibras elásticas no organismo da mulher.
"Seja na região geniturinária, ou em áreas afetadas por estrias, a falta de colágeno e as alterações das fibras elásticas são as grandes vilãs no corpo das mulheres que sofrem de incontinência no período do início da menopausa", explica o pesquisador.
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Solução
De acordo com Cunha, a incontinência urinária e a distrofia vulvovaginal podem ser tratadas efetivamente quando identificadas precocemente, antes mesmo dos sintomas. Como solução, é proposto tratar as estrias com o uso de laser de CO₂. "O laser funciona como poderoso estimulante para produção de colágeno e fibras elásticas, garantindo que a mulher mantenha sua qualidade de vida e autoestima", explica. Segundo o pesquisador, com cerca de três sessões do tratamento é possível recuperar o tecido da região e prevenir que a incontinência aconteça.