A notícia de que estava grávida de gêmeos idênticos foi uma surpresa para Hayley Lampshire, 27 anos, da cidade de Kidlington, na Inglaterra. Mas não parou por aí, após algumas semanas de gestação a inglesa descobriu que os bebês sofriam de uma condição rara: os dois estavam na mesma bolsa amniótica dentro do útero. 

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Os gêmeos idênticos corriam o risco por estarem dividindo a mesma bolsa amniótica
Reprodução/ Mirror
Os gêmeos idênticos corriam o risco por estarem dividindo a mesma bolsa amniótica

Como o espaço era muito pequeno para os dois bebês, existia o risco dos cordões umbilicais enforcar um deles, ou ambos, enquanto se movimentassem. Além de enforcá-los, o cordão poderia cortar o oxigênio e o alimento dos fetos. "Meu marido, Charlie, e eu ficamos com o coração partido quando descobrimos que nossos bebês estavam em perigo", disse a mãe dos  gêmeos idênticos ao jornal britânico "Mirror".

Felizmente, isso não aconteceu. Os irmãos, Rowan e Blake, passaram a gestação toda quietos, mas o ultrassom mostrou que um detalhe especial os salvou: eles estavam com as mãos dadas. "Eles precisavam ficar quietos para se manterem vivos e em algumas fotos eles até pareciam estar se abraçando", falou a mãe.

O ultrassom mostra os irmãos juntos e de mãos dadas
Reprodução/ Mirror
O ultrassom mostra os irmãos juntos e de mãos dadas

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Riscos

Na maioria das gestações, o fator de risco diminui após 12 semanas. Porém, Hayley fugiu da regra: o risco dela perder os bebês aumentou à medida que eles foram crescendo. "À medida que os bebês ficavam maiores, havia mais chances de seus cordões ficarem emaranhados", disse. 

Graças aos avanços médicos, a porcentagem de gêmeos com essa condição especial que sobrevivem está aumentando. No entanto, isso não impediu que o casal se preocupasse com a saúde dos filhos. 

Nascimento

Para que os riscos não aumentassem, os médicos decidiram fazer uma cesárea na 34ª semana de gestação. Eles nasceram com 36 segundos de diferença e pesando pouco mais de dois quilos. "Eles tinham líquido em seus pulmões e estavam lutando para respirar por conta própria", contou a mãe.

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Depois do parto, os gêmeos idênticos continuaram no hospital por mais três semanas. "Agora os meninos estão muito bem e crescendo muito rápido. Charlie e eu sabemos o quão sortudos nós somos por ter ambos aqui", finalizou.

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