Além do verão, as férias de janeiro são marcadas pelas compras de volta às aulas . Porém, o contexto não é favorável para gastar com cadernos, livros e mochila nova. De acordo com dados recente do Procon, alguns estados brasileiros apresentam um aumento de mais de 50% no preço do material escolar em relação a 2016.
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Diante desse cenário, como economizar com o material escolar e fazer com que a volta às aulas não pese no bolso? A carioca Juliana Churruarrin de Abreu encontrou uma solução prática e sustentável que resultou em uma economia de R$900.
Troca de livros
Juliana participou da troca de livros didáticos promovida pela escola onde o filho Bernardo, de 11 anos, estuda. Na feira, ela conseguiu trocar com outros pais de alunos todos os sete livros utilizados pelo filho no ano anterior por novos. Assim, sem gastar nada, Bernardo terá todos os livros necessários para cursar o 7º ano do Ensino Fundamental.
A prática, além de sustentável, rendeu à família uma economia de quase R$ 1.000. "Antes, eu procurava comprar os livros de uma forma mais barata. Buscava livros usados, por exemplo", conta Juliana.
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A ideia de poder economizar no início do ano também atraiu Hebe Veiga, mãe do João Pedro, que está indo para o 9º ano do Ensino Fundamental. Com a troca de cinco livros, a mãe conseguiu economizar R$ 500. "São cadernos, livros didáticos, livros de literatura... É um custo muito alto. Poder economizar essa quantida é ótimo", diz Hebe.
Filhos adotam a ideia
Para ajudar, convencer os filhos de aceitar os livros usados por outros alunos não foi uma tarefa difícil. Juliana conta que no início o Bernardo estranhou, mas ele aceitou e gostou da ideia depois dela explicar sobre a economia e os benefícios. Afinal, a troca de livros ainda ajuda o meio ambiente, que já que há uma economia também no consumo de papel, por exemplo.
Na casa de Hebe não foi diferente. Antes de participar da troca, a família tinha o hábito de doar o material que não seria mais usado pelo filho. Com isso, a ideia de participar da feira de livros do colégio carioca foi bem-vinda.
Outras práticas
Além da troca de livros didáticos, as mães também adotaram outras práticas para economizar no início do ano. Hebe conta que prefere investir em uma boa mochila para que o filho possa usá-la durante os próximos anos, até que ela continue em condições adequadas. Já Juliana, costuma trocar a mochila e o estojo que o filho com uma frequência de dois anos. Essas práticas aliadas à troca de livros resultaram em uma grande economia para a família.
E você, tem algum segredo para economizar no material escolar das crianças?