Movida pela perda de sua mãe para o câncer, Natália Brezinski decidiu largar a carreira como advogada e se tornar uma empreendedora de cosméticos voltados para pessoas com câncer. Ela percebeu, durante o tratamento de sua mãe, a falta de produtos oncológicos realmente eficazes no mercado.
“Eu já queria largar a carreira de advogada para poder começar a empreender e, com a doença da minha mãe, passei a querer também ajudar outras pessoas por meio do meu negócio, principalmente as mulheres que são as mais afetadas. A primeira pergunta que uma mulher faz quando descobre que está com câncer é se vai precisar raspar o cabelo e como vai ficar a pele dela. O meu maior proposito é levar bem-estar e autoestima para essas pessoas”, conta a empresária.
Assim ela criou a marca Lieve. Um ano após a morte de sua mãe, ela reuniu uma equipe para desenvolver a sua empresa. O primeiro produto criado foi uma espuma para o couro cabelo de pessoas com a cabeça raspada, que levou em torno de um ano e três meses para ficar pronto.
“Eu não sabia como começar uma empresa do zero, por isso eu precisei contratar toda uma equipe para me ajudar, mas eu sempre tive muita certeza do que eu queria fazer e sabia que a minha empresa ia crescer e trazer um impacto positivo para o mercado. Demorou até lançarmos o nosso primeiro produto, mas fizemos muito bem feito” diz Brezinski.
Apesar da certeza que tinha, Natália Brezinski conta que também passou por desafios e já se sentiu insegura em alguns momentos, por estar entrando em uma nova carreira sem ter muita experiência. Contudo, ela afirma que, com o tempo, foi ganhando cada vez mais segurança para gerir o seu negócio.
“Em alguns momentos, eu já me questionei se estava no caminho certo ou se o meu empreendimento iria dar certo, por não ter muita experiencia nessa área. No começo eu precisei contratar muitas pessoas para me ajudar no que eu não sabia fazer, mas hoje eu me sinto muito segura na administração da minha empresa”, fala Natália.
Para além de um negócio, a empresária também afirma que quer construir uma comunidade, na qual as pessoas possam se conectar e que sonha com a possibilidade de sua empresa poder alcançar e ajudar cada vez mais gente.
“Eu espero poder ir cada vez mais longe e alcançar novas clinicas e hospitais no Brasil e poder formar uma comunidade, conectar as pessoas e suas histórias e não vender apenas um produto, o nosso público é muito carente e precisa ser acolhido”, conclui a empreendedora.