Com a missão de reduzir a lacuna de gênero no setor de tecnologia e com o objetivo de qualificar ainda mais as mulheres que iniciaram sua carreira na área, a {reprograma}, iniciativa de impacto social, abre inscrições para o primeiro curso de JavaScript. Serão 80 vagas, direcionadas para mulheres negras, trans e travestis que já possuem conhecimento básico em JavaScript, ou alguma formação em tecnologia, e estão em busca de aperfeiçoamento profissional. As inscrições ocorrem de 27 de junho a 25 de julho, pelo link: https://www.reprograma.com.br/imersaojavascript.html

O curso é gratuito e terá a duração de 12 semanas, com 20 horas semanais, divididas em 14 horas de aula e 6 horas de exercícios conforme metodologia de ensino da {reprograma}: exposição, prática, suporte e feedback. Serão duas turmas com até 40 alunas cada.

Podem ser inscrever pessoas que se identificam com o gênero feminino, portanto mulheres cisgênero, trans ou travestis, mulheres que residem no Brasil e falam a língua portuguesa, sejam maiores de 18 anos, tenham conhecimento básico em JavaScript, cuja formação mais recente tenha sido   concluída há pelo menos 6 meses, e disponibilidade para frequentar as aulas em sua totalidade. 

Curso da {reprograma} será ministrado online
Foto: Divulgação
Curso da {reprograma} será ministrado online


As candidatas inscritas serão avaliadas ao longo do processo seletivo pelos critérios de avaliação: Colaboração e Empatia, Qualidade da Inscrição e Coerência das Informações, Flexibilidade e Disposição para aprender. A descrição completa dos critérios está disponível no Edital do Curso. O processo de seleção inclui duas etapas e as selecionadas serão anunciadas no dia 31 de agosto, no site da {reprograma}. As aulas terão início em 14 setembro de 2022 e término em 10 de dezembro de 2022. 

De acordo com Liana Alice, coordenadora de ensino da {reprograma}, “o curso tem a proposta de  aprofundar  o  conhecimento  dessas  mulheres  e  consolidar   o  crescimento profissional delas de forma sustentável, ajudando-as a conquistar espaço no mercado de trabalho,   uma   vez   que   muitas   ainda   seguem   com   dificuldade   de   encontrar   uma oportunidade”.

Mulheres negras, mulheres trans e travestis podem se inscrever
Foto: Freepik
Mulheres negras, mulheres trans e travestis podem se inscrever


“Queremos contribuir para a redução das desigualdades  sociais ao garantir formação técnica de qualidade em programação para mulheres e viabilizar o seu ingresso no mercado. A área de tecnologia é um dos setores econômicos que mais cresce no país e no mundo, mas, apesar da relevância ainda não possui em suas áreas de desenvolvimento uma   equipe   diversa   –   tão   importante   para   continuar   produzindo   inovações   que correspondem à pluralidade da sociedade”, finaliza Silvia Rodrigues Follador, gestora de projetos da {reprograma}.

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